SABERES E PRÁTICAS DOCENTES: AVALIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS NATURAIS EM UM PROJETO DE PESQUISA EM MARABÁ-PA
DOI:
10.69675/RCU.2763-7646.3851Palavras-chave:
Ensino de ciências naturais, Formação docente, Inclusão educacionalResumo
Este trabalho tem como propósito analisar a participação de professores e professoras de ciências naturais no projeto de pesquisa “Saberes e práticas da formação docente” desenvolvido por docentes e servidores técnico-administrativos da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Campus de Marabá. Os resultados desta análise apontam para a existência de lacunas provenientes das formações iniciais e continuada desses professores e professoras com relação a educação de alunos com deficiência; assim como um sistema educacional com infraestrutura inadequada e ausência de materiais didáticos acessíveis nas áreas das ciências naturais. O projeto de pesquisa, enquanto processo de investigação e de formação de professores, se mostrou eficiente à medida em que proporcionou a troca de experiências e de pensamento crítico que viabilizou o aperfeiçoamento de técnicas de atuação desses professores e professoras frente ao processo de inclusão educacional. Conclui-se que a partir da discussão construída neste trabalho, é possível contribuir para o campo de investigações sobre o contexto educacional de Marabá-PA e de Itupiranga e inspirar outros professores e professoras a partir das experiências aqui relatadas.
Referências
ALBERTI, V. Manual de história oral. 3. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2005. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Disponível:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.ht>. Acesso em: 22 Ago. 2017. Brasília, 1988.
BRASIL. Ministério da Ação Social. Coordenadoria Nacional Para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: MAS/ CORDE, 1994.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, 1996.Disponível: <http://www.planalto.gov.br.ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 22 Ago. 2017.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências Naturais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 138 p. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencias.pdf>. Acesso em: 22 Ago. 2017.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. Secretaria de Educação Especial- MEC/SEESP, 2001, p. 79. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf>. Acesso em: 22 Ago. 2017.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira– INEP/Ministério da Educação. Censo escolar da cidade de Marabá em 2017. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/informacoes_estatisticas/sinopses_estatisticas/sinops es_educacao_basica/sinopse_estatistica_educacao_basica_2017.zip>. Acesso em: 01 de Jun. de 2018.
CAMARGO, E. P. de. Saberes docentes para a inclusão do aluno com deficiência visual em aulas de Física. 1. ed. São Paulo: Unesp, 2012.
FRANCO, M. A. S. Pedagogia da Pesquisa-Ação. Educação e Pesquisa, v. 31, n. 3, p. 483-502, set./dez. 2005.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia- saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e terra, 1996.
HAGUETTE, M. T. F. Observação Participante. In: __. Metodologias Qualitativas na Sociologia. Petrópolis: Vozes, 1990, p.66-78.
MANTOAN, M. T. E. Igualdade e diferenças na escola: como andar no fio da navalha In: RANTES, V. A. (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006.
MARABÁ. Secretaria Municipal de Educação de Marabá. Ofício nº 0688/2017-GS. Marabá, 12 de junho de 2017.
MARTINS, A. F. P. Ensino de ciências: desafios à formação de professores. Revista Educação em Questão, v. 23, n. 9, p. 53-65, maio/ago. 2005.
MATTOS, C. L. G. A abordagem etnográfica na investigação científica. In: MATTOS, C. L. G.; CASTRO, P. A. (Orgs). Etnografia e educação: conceitos e usos [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2011. p. 49-83. Scielo Books. Disponível em: http://books.scielo.org/id/8fcfr/pdf/mattos-9788578791902-03.pdf>. Acesso em: jun. 2018.
MENDES, E. G. Construindo um “lócus” de pesquisas sobre inclusão escolar. In: MENDES, E.G; ALMEIDA, M. A; WILLIAMS, L. C. (Orgs). Temas em educação especial: avanços recentes. São Carlos: Ed. UFSCAR, p.221-230, 2004.
PEREIRA, A. dos R.; PEREIRA, M. R.; APINAGÉS, M. G. Memória e educação inclusiva: a prática de um grupo de professores de ciências naturais que trabalh ham com alunos deficientes, cidade de Marabá. Brazilian Applied Science Review,Curitiba, v.3, n. 2, p. 1304-1314, mar./abr. 2019.
ROCHA-OLIVEIRA, R.; MACHADO, M. S.; SIQUEIRA, M. Formamos professores para a educação inclusiva? Análise de publicações sobre formação de professores de Ciências/Biologia. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, v. 10, n. 2, 2017.
SANTOS, A. H. dos; SANTOS, H. M. N.; JUNIOR, B. dos S.; SOUZA, I. dos S.; FARIA, T. de L. As dificuldades enfrentadas para o ensino de ciências naturais em escolas municipais do Sul de Sergipe e o processo de formação continuada. In: XI EDUCERE, 2013, Curitiba. Anais... Curitiba: Champagnat, 2013. p. 15393-15405.
SANTOS, T. P.; FREITAS, M. B. R. Educação Especial: da segregação a inclusão? In: Semana de Integração do Campus de Inhumas, Inhumas. Anais... Inhumas, 2015. v.2, n. 1, p. 113-119.
SILVA, W.; SOUSA, A. E. S. de B.; SONDERMANN, D. V. C.; COMARÚ, M. W. Materiais Didáticos inclusivos para o Ensino de Química: desafiando professores em formação. In: XI ENPEC, 2017, Florianópolis. Anais... Florianópolis, 2017. p. 1-11.
UNESCO. Declaração Mundial de Educação para Todos: satisfação das necessidades básicas de aprendizagem.Jomtien, 1990. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0008/000862/086291por.pdf>. Acesso em: jan. 2017.
Downloads
Publicado
- Visualizações do Artigo 313
- pdf downloads: 226
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem em revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.