A (im)pertinência político-pedagógica do conceito de alfabetização expresso na atual Política Nacional de Alfabetização: reflexões à luz de Paulo Freire

The political-pedagogical (im)pertinence of the literacy concept of the current Brazilian Literacy National Policy: reflections inspired by Paulo Freire

Resumo

Este artigo é parte de discussões feitas a partir de uma pesquisa em andamento num Programa de Pós-Graduação em Educação de uma universidade do sul do Brasil. Objetiva suscitar reflexões sobre a (im)pertinência político-pedagógica do conceito de alfabetização expresso na atual Política Nacional de Alfabetização – PNA. Buscou articular considerações à luz de algumas contribuições de Paulo Freire. A metodologia adotada foi o ensaio teórico, realizado por meio de leitura e análise bibliográfica. Entende-se que a alfabetização tem a ver com a formação da cidadania e é também um ato político, jamais um quefazer neutro. Daí decorre a necessidade de uma atitude esperançosa, que não se rende aos fatalismos e determinismos neoliberais e realiza práticas pedagógicas inclusivas e solidárias.

Palavras-chave: Alfabetização Crítica; Política Nacional de Alfabetização; Paulo Freire

Abstract

This article is part of an academic discussion related to an ongoing research from the Master Program in Education based on a university of Southern Brazil. The objective is to raise reflections on the political-pedagogical (im)pertinence of the literacy concept as expressed on the Brazilian Literacy National Policy, known as PNA. The study is mainly inspired by Paulo Freire’s contributions. The methodology applied was theoretical essay combined with solid bibliographic analysis. It is known that literacy is closely related to citizenship building and it is also a political act, therefore is never neutral. Thus, comes the need a hopeful attitude that is not faded to neoliberalism fatalism and determinism, and achieve inclusive and sympathetic pedagogical practice.

Keywords: Critical Literacy; Brazilian Literacy National Policy; Paulo Freire.