Os princípios zapatistas de educação: formas de resistir e subexistir

The Zapatista educational principles: ways of resisting and sub-existing

Autores

Resumo

Objetivamos averiguar os princípios que unificam as Escuelitas Autônomas do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), em Chiapas, no México. Ao considerarmos que a educação não formal é uma das demandas do Movimento Zapatista, conhecido pela autogestão, anticolonialismo e anticapitalismo, indagamos: Quais os pilares que possibilitam unidade na diversidade da educação não formal das Escuelitas Autônomas? Utilizamos a pesquisa bibliográfica e documental, de cunho qualitativo, para respondermos a essa questão. Para tanto, contamos com cartas, comunicados, relatos e ensaios do Movimento, além de fontes secundárias. Constatamos dois pilares principais: 1) Autonomia – qualquer decisão dentro do Movimento ocorre independentemente do Estado; e 2) Interculturalidade – para o Movimento, todas as ações desencadeadas prezam pela manutenção da cultura e língua dos povos zapatistas.

Palavras-chave: Cultura indígena; Exército Zapatista de Libertação Nacional; Escuelitas Autónomas.

 

Abstract

The research aims to ascertain the principles that unify the Autonomous Schools of the Zapatista Army of National Liberation (EZLN) in Chiapas, Mexico. Non-formal education is one of the demands of the Zapatista Movement, known for self-management, anti-colonialism and anti-capitalism, so we investigate: What are the pillars that enable the unity in the diversity of the non-formal education of the Autonomous Schools? We opted for bibliographical and documentary research of qualitative nature to provide an answer relying on letters, communications, reports, and essays of the Movement, in addition to secondary sources. Thus, we observed two main pillars: 1) Autonomy - any decision within the Movement occurs independently of the State; 2) Interculturality - for the Movement, all triggering actions value the maintenance of the culture and language of the Zapatista peoples.

Keywords: Indigenous Culture; Zapatista Army of National Liberation; Autonomous Schools.

 

 

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Biografia do Autor

Nilvana Scalco Schimidt, Universidade Estadual do Oeste do paraná

Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED/PR). Escola Bilíngue da Amesfi, Medianeira, PR. Graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2004). Especialização em Educação Especial e em Neuropedagogia. Mestrado em Educação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). E-mail: niluana_@hotmail.com. Orcid: https://orcid.org/0009-0004-7353-9418

Francis Mary Guimarães Nogueira, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).  Centro de Educação Comunicação e Artes. Graduação em Letras pela Universidade Tuiuti do Paraná (1987), Mestrado em História e Filosofia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1993). Doutorado em Filosofia e História da Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1998). Professora Adjunta da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. E-mail: francismaryguimarãesnogueira@gmail.com. Orcid: https://orcid.org/0000-0003-0778-4939.

 

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Publicado

26/12/2023
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Como Citar

SCALCO SCHIMIDT, N.; GUIMARÃES NOGUEIRA, F. M. Os princípios zapatistas de educação: formas de resistir e subexistir: The Zapatista educational principles: ways of resisting and sub-existing. Revista Cocar, [S. l.], n. 22, 2023. Disponível em: https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/6749. Acesso em: 4 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos