EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ABORDAGEM EM CTSA: ESTUDO DA POTENCIALIDADE EDUCACIONAL DE PROTÓTIPO FOTOVOLTAICO EM COMUNIDADE PESQUEIRA
Português
DOI:
10.69675/RCU.2763-7646.3837Keywords:
Energia Renovável, Ciência-Tecnologia-Sociedade-Ambiente, Educação AmbientalAbstract
As matrizes energéticas renováveis têm se mostrado um excelente tema gerador para a contextualização do ensino de ciências. Assim, este estudo tem por objetivo analisar a construção de conceitos científicos associados às matrizes solar a partir de questões socioambientais e tecnológicas com enfoque em CTSA e em Educação Ambiental. A pesquisa é de abordagem qualitativa e foi desenvolvida a partir da realização de um roteiro de atividades pedagógicas incluindo a construção de um protótipo fotovoltaico de baixo custo, contando com a participação de estudantes do 3º ano do ensino médio de uma escola pública numa comunidade pesqueira do município de Vigia - PA. Os resultados indicam a construção dos principais conceitos científicos relacionados ao tema sob a perspectiva da inovação tecnológica e da preservação ambiental numa visão regional e crítica, observados através das unidades de registro dos estudantes. Portanto, as novas possibilidades tecnológicas associadas à educação ambiental são potencialmente interessantes na escolha de estratégias pedagógicas visando o ensino e a aprendizagem de estudantes levando em consideração o seu contexto de origem, como no caso destes da comunidade pesqueira.
References
ALBERGUINI, F. L. Oficinas e Feira de Ciências: experimentação e o ensino de física. 2015. 61 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Física) – Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2015.
AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. Psicologia educacional. Trad. Eva Nick e outros. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980, p. 85. BASSOLI, F. Atividades práticas e o ensino-aprendizagem de ciência(s): mitos, tendências e distorções. Ciência & Educação, Bauru, v. 20, n. 3, p. 579-593, 2014.
BARBOSA, J. P. V.; BORGES, A. T. O entendimento dos estudantes sobre energia no início do ensino médio. Caderno Brasileiro de Ensino de Física. v. 23, n. 2: p. 182-217.Minas Gerais, 2006. Disponível m: https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/download/6275/12765. Acesso em: 14 abr. 2020.
BENEVENUTO, R. S. Os benefícios da geração de energia elétrica através do sistema fotovoltaico no estacionamento do centro de tecnologia da ufrj. 2016. 61 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/566968/CF88_EC105_livro.pdf . Acesso em: 24 nov. 2020.
BRASIL. Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências Naturais. – Brasília: SEF/MEC, 1998. 138p.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Educação Ambiental: Aprendizes de sustentabilidade. Brasília: SECAD/MEC, 2007.
BRANDÃO, G. K. L. et al. Educação Ambiental na Escola: o calor da panela de pressão na economia do gás de cozinha. Educação Ambiental em Ação, v. 18, n. 69, setembro/novembro, 2019. Disponível em: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=3832. Acesso em: 12 dez 2019.
BRUMATI, K. C. A educação Ambiental no Ensino em Ciências. 2011. Monografia de Especialização. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2011. Disponível em: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/2594/1/MD_ENSCIE_2011_1_08. pdf. Acesso em: 24 nov. 2020.
CRISTHINY, G. Uso de energia solar ainda está longe do Pará. Leijá. Belém, PA, 5 nov. 2015. Disponível em: <http://bit.ly/2Y6bWnf>. Acesso em: 09 mar. 2019. DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do Ensino de Ciências. São Paulo: Ed. Cortez, 1992.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de Ciências: Fundamentos e métodos. São Paulo: Ed. Cortez, 2002.
DO ROSÁRIO, S. A. S.; DA SILVA, J. R.; DO ROSÁRIO, J. P. S. Educação Ambiental e Trilha Ecológica Interdisciplinar. Revista Atlante: Cuadernos de Educación y Desarrollo, set. 2018. Disponível em: <http://bit.ly/eumededucacaoambiental>. Acesso em: 09 mar. 2019.
ESPÍNULA, A. S. et al. Currículo e Sustentabilidade: Uma Análise Pertinente. Pedagogia em Ação, Belo Horizonte, v. 4, n. 1, p. 33 - 43, 2012. Disponível em: <https://is.gd/OFYd9R> Acesso em: 10 mar. 2019.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 48. reimp. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 2009. GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa. 8. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004.
LIMA, F. N. A. Diálogos e perspectivas de uma abordagem CTSA no ensino de ciências. Revista Científica Interdisciplinar, Paranaguá, v.2, n. 1, p. 28-42, 2017. LIMA
JÚNIOR, C. et al. Energia solar: Metodologia para avaliação do local de instalação de Sistema Fotovoltaico Fomentando a Educação Ambiental. Revista Brasileira de Educação Ambiental, São Paulo, v. 13, n. 3, p. 233-244, set. 2018.
LIMA, M. B. M.; BISPO, T. D. P.; ALENCAR, W. J. Energia Renovável: Um Assunto que Merece Destaque no Ensino de Ciências. In: Encontro de Físicos do Norte e Nordeste –RN. Natal, 2015.
LOPES, M. C.; TAQUES, F. H. O Desafio da Energia Sustentável no Brasil. Revista Cadernos de Economia, Chapecó, v. 20, n. 36, p. 71 - 96, jan – dez. 2016. Disponível em:<https://is.gd/QPfZOP>. Acesso em: 01 abr. 2019.
MARCONDES, M. E. R. et al. Materiais Institucionais numa perspectiva CTSA: Uma análise de unidades didáticas produzidas por professores de química em formação continuada. Investigações em Ensino de Ciências, Rio Grande do Sul, v. 14, n.2, p. 281 – 298, ago. 2009.
MOREIRA, M. A. A teoria da aprendizagem significativa e sua implementação em sala de aula. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 2006.
OLIVEIRA, H. G. et al. Energia, Sociedade e Meio Ambiente no Desenvolvimento de um Biodigestor: a Interdisciplinaridade e a Tecnologia Arduino para Atividades Investigativas. Química Nova Escola, São Paulo-SP, v. 40, n. 3, p. 144-152, ago. 2018.
PALACIOS, E. M. G. et al. Introdução aos estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Organização de estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). 2003, 168p. POZO, J. I.; CRESPO, M. Á. G. A aprendizagem e o ensino de ciências: do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5. ed., Porto Alegre: Ed. Artmed, 2009.
QUINTANA, L. V. Las Acciones Y Los Juegos Tradicionales Didácticos, Alternativas Para Una Educación Ambiental. Revista Atlante: Cuadernos de Educación y Desarrollo, fev. 2019. Disponível em: < https://is.gd/zAyXTD>. Acesso em: 09 mar. 2019.
WROBEL, F. C. O Papel da Educação Ambiental no Estudo das Fontes Renováveis de Energia nas Escolas Brasileiras. Interfaces Científicas – Direito, Aracaju, v. 3, n. 2, p. 73 – 87, fev. 2015. Disponível em: <http://bit.ly/2OIs4Hg>. Acesso em: 10 mar. 2019.
ZAGO, R. M. Sistema de baixo custo para monitoramento da geração de energia solar com conexão para Internet das Coisas. 2018. 153 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica) - Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2018.
ZIKMUND, W. G. Business research methods. 5. ed. Fort Worth, TX: Dryden, 2000.
Downloads
Published
- Visualizações do Artigo 439
- pdf (Português (Brasil)) downloads: 752
How to Cite
Issue
Section
License
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem em revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.