Currículo da EJA da rede municipal de ensino de Salvador e sua relação com os movimentos sociais: que pautas importam?
Curriculum of the EJA in the municipal school system of Salvador and its relation to social movements: what topics matter
Palavras-chave:
Educação de Jovens e Adultos, Currículo, Movimentos SociaisResumo
O artigo apresenta uma análise teórica sobre os currículos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e sua relação com os movimentos sociais no município de Salvador/Ba. Busca-se, a partir dos argumentos levantados, apresentar as pautas que consideramos imprescindíveis para a emancipação das pessoas da EJA na rede municipal de ensino de Salvador. Discute-se o currículo e sua relação com a formação dessas pessoas e fomenta reflexões acerca das pautas formacionais que podem interessar aos sujeitos da EJA das escolas da rede municipal de ensino de Salvador. Utilizando a abordagem qualitativa, a metodologia desenvolvida foi um estudo bibliográfico acerca do tema. É um recorte de uma pesquisa em andamento, desenvolvida na Secretaria Municipal de Educação de Salvador (SMED) e vinculada ao Mestrado Profissional em Educação de Jovens e Adultos (MPEJA) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos; Currículo; Movimentos Sociais.
Abstract
This article presents a theoretical analysis of the curricula of Youth and Adult Education (EJA) and its relationship with social movements in the city of Salvador/Ba. Based on the arguments raised, it seeks to present the guidelines that we consider essential for the emancipation of EJA people in the municipal education system of Salvador. It discusses the curriculum and its relationship with the education of these people and encourages reflections on the educational guidelines that may be of interest to EJA subjects in schools in the municipal education system of Salvador. Using a qualitative approach, the methodology developed was a bibliographic study on the subject. It is an excerpt from an ongoing research, developed at the Municipal Department of Education of Salvador (SMED) and linked to the Professional Master's Degree in Youth and Adult Education (MPEJA) of the State University of Bahia (UNEB).
Keywords: Youth and Adult Education. Curriculum. Social Movements.
Downloads
Referências
ALVES, Érica Valeria; SILVA, Caliane da Rocha; REZI, Viviane. A perspectiva cidadã da educação de jovens e adultos e os pressupostos freirianos. In: DANTAS, Tânia Regina et al. Paulo Freire em diálogo com a educação de jovens e adultos. Salvador: EDUFBA, 2020.
APPLE, Michael W. Ideologia e currículo. Porto Alegre: Artmed, 2006.
ARAÚJO, José Douglas. Percebismo sobre a óbice na BNCC para a construção de um currículo que se adeque aos sujeitos da EJA. Revista Internacional de Educação de Jovens e Adultos, Salvador, v. 5, n. 10, p. 193-202, jul./dez. 2022. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/rieja/article/view/11317. Acesso em: 29 jul. 2024.
ARROYO, Miguel. A educação de jovens e adultos em tempos de exclusão. In: CONSTRUÇÃO coletiva: contribuições à educação de jovens e adultos. Brasília: UNESCO, MEC, RAAAB, 2006. p. 221-230. E-book. Disponível em: https://www.gov.br/mec/pt-br/media/publicacoes/semesp/vol3const.pdf. Acesso em: 29 jul. 2024.
ARROYO, Miguel. Currículo, território em disputa. Petrópolis: Vozes, 2022.
ARROYO, Miguel. Os movimentos sociais e a construção de outros currículos. Educar em Revista, Curitiba, n. 55, p. 47-68, jan./mar. 2015.
BORDALLO, Emanuelle. ONU confirma que julho será o mês mais quente já registrado no planeta e alerta para era da fervura global. O Globo, Rio de Janeiro, 27 jul. 2023. Disponível em: https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2023/07/27/confirmado-julho-de-2023-e-mesmo-o-mes-mais-quente-da-historia.ghtml. Acesso em: 29 jul. 2024.
BRASIL. Lei Nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília, DF, 27 abr. 1999.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: https://www.gov.br/mec/pt-br/escola-em-tempo-integral/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal.pdf. Acesso em: 29 jul. 2024.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução Nº 01/2021 de 25 de maio de 2021. Institui Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos nos aspectos relativos ao seu alinhamento à Política Nacional de Alfabetização (PNA) e à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e Educação de Jovens e Adultos a Distância. Brasília: MEC, 2021. Disponível em: https://www.gov.br/mec/pt-br/media/acesso_informacacao/pdf/DiretrizesEJA.pdf . Acessado em: 29 jul. 2024.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB 11/2000: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília: Câmara de Educação Básica, 2000. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/PCB11_2000.pdf. Acesso em: 29 jul. 2024.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução Nº 2, de 15 de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Brasília: MEC, 2012. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rcp002_12.pdf. Acesso em: 29 jul. 2024.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Brasília: MEC, 1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf. Acesso em: 29 jul. 2024.
BRASIL. Ministério do Trabalho. Mulheres recebem 19,4% a menos que os homens, aponta 1º relatório de transparência salarial. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2024. Disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/noticias-e-conteudo/2024/Marco/mulheres-recebem-19-4-a-menos-que-os-homens-aponta-1o-relatorio-de-transparencia-salarial. Acesso em: 29 jul. 2024.
C MARA dos Deputados. Comissão de Legislação Participativa. Brasil é o país que mais mata população LGBTQIA+. CLP aprova Seminário sobre o tema. Brasília: Câmara dos Deputados, 2022. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/clp/noticias/brasil-e-o-pais-que-mais-mata-populacao-lgbtqia-clp-aprova-seminario-sobre-o-tema. Acesso em: 29 jul. 2024.
CANDAU, Vera Maria. Direitos humanos, educação e interculturalidade: as tensões entre igualdade e diferença. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 13, n. 37, abr. 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/5szsvwMvGSVPkGnWc67BjtC/#. Acesso em: 29 jul. 2024.
CARMO, Eliane Fátima Boa Morte do. Encruzilhadas metodológicas: ensino de história da África e dos africanos nos anos iniciais do ensino fundamental. 2021. Tese (Dourado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Bahia, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35318. Acesso em: 29 jul. 2024.
CAVALCANTE, Ludmila Oliveira Holanda. Currículo e educação ambiental: trilhando os caminhos percorridos, entendendo as trilhas a percorrer. In: FERRARO JUNIOR, Luiz Antonio (org). Encontros e caminhos: formação de educadoras(es) ambientais e coletivos educadores. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2005. p. 117-125. E-book. Disponível em: https://repositorio.cetesb.sp.gov.br/server/api/core/bitstreams/5b85f097-8ee5-4459-9a4f-a30bb0498424/content. Acesso em: 29 jul. 2024.
DAVIS, Angela. Mulheres, cultura e política. São Paulo: Boitempo, 2017.
FREIRE, Paulo. Conscientização. São Paulo: Cortez, 2016.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2015.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2021.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª ed.São Paulo: Editora Atlas, 2008.
GOHN, Maria da Glória. Histórias dos movimentos e lutas sociais: a construção da cidadania dos brasileiros. São Paulo: Loyola, 2003.
GOHN, Maria da Glória. Movimentos e lutas pela educação no Brasil: experiências e desafios na atualidade. In: Reunião Científica Regional da ANPED – Educação, movimentos sociais e políticas governamentais. UFPR – Curitiba/Paraná, 24 a 27 de julho de 2016.
GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo Afro -latino-americano. Havana, 22 mar. 2009.
HOOKS, Bell. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2023.
IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua Educação. Rio de Janeiro: IBGE, 2022. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/17270-pnad-continua.html?=&t=sobre. Acesso em: 29 jul. 2024.
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
MACEDO, Roberto Sidnei. Currículo: campo, conceito e pesquisa. Petrópolis: Vozes, 2013.
MOREIRA, Antonio Flavio B.; MACEDO, Elizabeth. Currículo, identidade e diferença. In: MOREIRA, Antonio Flavio B.; MACEDO, Elizabeth. (org). Currículo, práticas pedagógicas e identidades. Porto: Porto, 2002. p. 11-33.
MORIN, Edgar. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014.
PEREIRA, Graça dos Santos Costa. Currículo e multiculturalismo: reflexões em torno da formação do(a) professor(a). Revista da FAEEBA: Educação e Contemporaneidade, Salvador, n. 16, p. 145-153, jul./dez. 2001. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/341294175_Curriculo_e_Multiculturalismo_reflexoes_em_torno_da_formacao_doa_professora. Acesso em: 29 jul. 2024.
REPRESENTATIVIDADE feminina. UOL, São Paulo, 9 abr. 2024. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/04/09/representatividade-feminina-. Acesso em: 29 jul. 2024.
RIBEIRO, Djamila. Pequeno manual antirracista. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
RIBEIRO, Djamila. Quem tem medo do feminismo negro. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
SACRISTÁN, José Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre. Artmed, 2000.
SACRISTÁN, José Gimeno. Saberes e incertezas sobre o currículo. Porto Alegre: Penso, 2013.
SANTOS, Carla Liane Nascimento dos; DANTAS, Tânia Regina. Processos de afrobetização e letramento de (Re)existências na educação de jovens e adultos. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 45, n. 1, e96659, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/edreal/a/3m9rF3PC5dL4ZdD6PyRMsmt/abstract/?lang=pt. Acesso em: 29 jul. 2024.
SANTOS, Milton. As cidadanias mutiladas. In: LERNER, Júlio (ed). O preconceito. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1997. p. 134.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias de currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.
SILVA, Tomaz Tadeu da. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2001.
SMED. Secretaria Municipal de Educação de Salvador. Salvador: Prefeitura de Salvador, 2004. Disponível em: http://educacao3.salvador.ba.gov.br/. Acesso em: 29 jul. 2024.
THE NATURE Conservancy. O último relatório do IPCC: o que é e por que ele é importante? Brasil, 20 mar. 2023. Disponível em: https://www.tnc.org.br/conecte-se/comunicacao/noticias/ipcc-report-climate-change/. Acesso em: 29 jul. 2024.
Downloads
Publicado
- Visualizações do Artigo 16
- pdf downloads: 15
