Os “Nós” da Educação Popular: considerações a partir da psicologia existencialista e da decolonialidade
Los “Nudos” de la Educación Popular: consideraciones desde la psicología existencialista y la decolonialidad
Palavras-chave:
Educação Popular, Psicologia Existencialista, DecolonialidadeResumo
Pensar os “nós” da educação popular, no sentido de desatar amarras e, também, de atar laços numa coletividade, é o que pretende este texto. Esses nós são apresentados a partir das possibilidades de convergência entre a educação popular e a psicologia existencialista, passando pela crítica decolonial da modernidade. A seguir, é apresentada a experiência de um projeto de extensão em biblioterapia, tratada a partir da visão existencialista e da roda dialógica da educação popular, com três grupos considerados às margens da sociedade moderna: idosos institucionalizados, usuários do Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas – o CAPSad, e estudantes do 1º ano do Ensino Médio de uma escola pública, alunos de uma turma considerada a pior do colégio, sendo essa última uma atividade de estágio curricular em psicologia educacional.
Palavras-chave: Educação Popular; Psicologia Existencialista; Decolonialidade.
Resumen
Pensar en los “nudos” de la educación popular, en el sentido de desatar lazos, y también de atar lazos en un colectivo, es lo que pretende este texto. Estos nudos se presentan a partir de las posibilidades de convergencia entre la educación popular y la psicología existencialista, pasando por la crítica decolonial de la modernidad. Posteriormente, se presenta la experiencia de un proyecto de extensión en biblioterapia, tratada desde la visión existencialista y el círculo dialógico de la educación popular, con tres grupos considerados marginales de la sociedad moderna: adultos mayores institucionalizados, usuarios del Centro de Atención Psicosocial para Alcohol y otras Drogas – CAPSad, y estudiantes de primer año de secundaria de un colegio público, alumnos de un grupo considerado el peor del colegio, siendo esta última una actividad de pasantía curricular en psicología educativa.
Palabras clave: Educación Popular; Psicología Existencialista; Decolonialidad.
Downloads
Referências
DUSSEL, Enrique. 14 Tesis de ética: hacia la esencia del pensamiento crítico. Madrid: Trotta, 2016.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
FERNÁNDEZ, Marta. Aimé Césaire: as exclusões e violências da modernidade colonial denunciadas em versos. In: TOLEDO, Aureo (org.). Perspectivas pós-coloniais e decoloniais em relações internacionais. Salvador: EDUFBA, 2021. p. 35-56.
FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. 3. ed. São Paulo: Centauro, 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2019.
FREITAS, Beatris P. de; MILANEZE, Camila C.; MOREIRA, Janine. À procura de um caminho libertador: o ensino de literatura e a prática da biblioterapia a partir do pensamento freiriano. In: TAVARES, Maria Tereza G.; VASCONCELOS, Valéria O. de (orgs). O pensamento de Paulo Freire em ação: dálogos freirianos em tempos de (pós) pandemia. Rio de Janeiro: NAU, 2023. p. 130-141. Disponível em: https://bit.ly/4bBfVgw. Acesso em: 27 fev. 2024.
KRENAK, Ailton. A vida não é útil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
KRENAK, Ailton. Futuro ancestral. São Paulo: Companhia das Letras, 2023.
MELO NETO, José Francisco. O que é popular? In: REUNIÃO DA ANPED, 25., Caxambu, 2002. Anais... São Paulo: ANPEd, 2002. Disponível em: https://bit.ly/4akp63U. Acesso em: 9 maio 2024.
MOREIRA, Janine; ROSA, Marisa S. Thiago. Jean-Paul Sartre e Paulo Freira: aproximações entre a liberdade existencialista e a educação libertadora. Contrapontos, v. 14, n. 3, p. 407-424, set./dez. 2014. Disponível em: https://bit.ly/3UFrSuF. Acesso em: 9 maio 2024.
PAULO, Fernanda dos Santos. Educação popular freiriana como paradigma da educação do campo e da educação ambiental. Geografia Ensino & Pesquisa, Santa Maria, v. 26, n. e4, p. 1-18, 2023. Disponível em: https://bit.ly/3K03cYO. Acesso em: 29 abr. 2024.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In: LANDER, Edgardo (comp.) La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales: perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: Clacso, 2000. p. 201-246. Disponível em: https://bit.ly/3K5axpX. Acesso em: 29 abr. 2024.
SANTOS, Gustavo Alvarenga Oliveira. Psicologia fenomenológico-existencial e pensamento decolonial: um diálogo necessário. Revista do NUFEN Phenomenology and Interdisciplinarity, Belém, v. 9, n. 3, p. 93-109, 2017. Disponível em: https://bit.ly/3wn7uqh. Acesso em: 29 abr. 2024.
SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. 3. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987a. (Coleção Os Pensadores).
SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada: ensaio de ontologia fenomenológica. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1987b.
SARTRE, Jean-Paul. Prefácio. In: FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968. p. 3-21.
SCHNEIDER, Daniela R. Sartre e a psicologia clínica. Florianópolis: UFSC, 2011.
SEIXAS, Cristiana. Vivências em biblioterapia: práticas do cuidado através da literatura. Niterói, RJ: Edição do Autor, 2014.
SKLIAR, Carlos. Pedagogia (improvável) da diferença: e se o outro não estivesse aí? Tradução de Giane Lessa. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. 224 p.
Downloads
Publicado
- Visualizações do Artigo 18
- pdf downloads: 14