Arte. Natureza. Corpo. Biogeocorpografias de vidas e de mundo

Arte. Naturaleza. Cuerpo. Biogeocorpografías de las vidas y del mundo.

Autores

Palavras-chave:

arte, natureza, corpo

Resumo

A Natureza é a condição da Arte. A Natureza tem condição de Corpo. A Arte é a Natureza de muitos Corpos. Corpo é Arte da Natureza. Enfim, arte, natureza, corpo são estados biogeocorpográficos de vidas e mundos que convivem. Para a construção destas reflexões, que têm pensamento descolonizado acerca delas, vou me valer da lógica do que falam autoras e autores descoloniais sobre o viver “comunal” que tem variações, evidentemente, na língua portuguesa, quando traduzido do espanhol, em que um dos sentidos é o de comunitário. Ou, se usado no português, como comunal, tem sentido de comuna, se refere àqueles que vivem em uma comuna. Mas, como comunitário também tem, na língua portuguesa, vários sentidos, até o de periférico sem ser o de “exterioridade descolonial”, sendo este último o que busco. Assim, vou preferir usar muitas vezes o termo comunal – visando o sentido espanhol – a fim de contemplar o sentido do “viver juntos” para a subjetividade brasileira, mas claro, juntos/as/es. Ainda que, a prioristicamente, faço esta opção, compreendendo que comunitário, comuna e/ou vida em comunidade poderiam ter o mesmo sentido que o meu sentido almejado na discussão sobre “ARTE. NATUREZA. CORPO. BIOGEOCORPOGRAFIAS DE VIDAS E MUNDOS.”: o de que sejam o sentido de “viver juntos/as/es”; um pensar-sendo.

Palavras-chave: Arte; Natureza; Corpo.

 

Resumen

La Naturaleza tiene la condición de Arte. La Naturaleza tiene la condición de Cuerpo. El Arte es la Naturaleza de muchos Cuerpos. El Cuerpo es el Arte de la Naturaleza. En definitiva, arte, naturaleza, cuerpo son estados biogeocorpográficos de vidas y mundos que coexisten. Para construir estas reflexiones, que han descolonizado el pensamiento sobre ellas, me basaré en la lógica de lo que dicen los autores descoloniales sobre vivir “comunal”, que tiene variaciones, por supuesto, en la lengua portuguesa, cuando se traduce del español, donde uno de los significados es el de comunidad. O, si se usa en portugués, como comunal, tiene el sentido de comuna, refiriéndose a los que viven en una comuna. Pero, como comunidad, también tiene, en portugués, varios significados, incluso el de periférico sin ser el de “exterioridad decolonial”, siendo este último el que busco. Así, muchas veces preferiré usar el término comunal - apuntando al sentido español - para contemplar el sentido de “vivir juntos” para la subjetividad brasileña, pero claro, juntos. Aunque, a priori, hago esta elección, dándome cuenta de que comunidad, comuna y/o vida comunitaria podrían tener el mismo significado que mi acepción deseada en la discusión sobre “ARTE. NATURALEZA. CUERPO. BIOGEOCORPOGRAFÍAS DE VIDAS Y MUNDOS”: que son el significado de “vivir juntos”; un ser-pensante.

Palabras clave:  Arte. Naturaleza. Cuerpo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marcos Antônio Bessa-Oliveira, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Professor Efetivo da UEMS - Unidade Campo Grande - nos Cursos de Graduação em Artes Cênicas, Dança e Teatro - da cadeira de Artes Visuais e Professor Permanente do PROFEDUC - Programa de Mestrado Profissional em Educação. É Artista Visual, Pós-Doutor em Estudos de Linguagens (FAALC/UFMS); Doutor em Artes Visuais - pela linha de pesquisa Fundamentos Teóricos - pelo IA-Unicamp. É Mestre em Estudos de Linguagens e Graduado em Artes Visuais - Licenciatura - Habilitação em Artes Plásticas pela UFMS. Coordena o NAV(r)E - Núcleo de Artes Visuais em (re)Verificações Epistemológicas. É Representante Regional - Mato Grosso do Sul-MS - e Membro Associado da ANPAP - Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas. E-mail: marcosbessa@uems.br. Orcid:  https://orcid.org/0000-0002-4783-7903.

 

Referências

ACOSTA, Alberto. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. Tradução de Tadeu Breda. São Paulo: Autonomia Literária, Elefante, 2016.

BESSA-OLIVEIRA, M. A. ARTE E TRABALHO. ARTE COMO TRABALHO. TRABALHO DA ARTE. Revista da FUNDARTE, [S. l.], v. 55, n. 55, 2023. DOI: 10.19179/rdf.v55i55.1212. Disponível em: https://seer.fundarte.rs.gov.br/index.php/RevistadaFundarte/article/view/1212. Acesso em: 3 jul. 2023.

BESSA-OLIVEIRA, Marcos Antônio. “Pensamento descolonizado como re-existência e resposta à pergunta: “¿Podemos pensar los no-europeos?”. In: NOLASCO, Edgar Cézar; RODAS, Francine Carla de Salles Cunha. (Orgs.). Experivivências criativas e teóricas: teorização em tempos pandêmicos. Campo Grande, MS: Life Editora, 2022, 123-154.

BESSA-OLIVEIRA, Marcos Antônio. PENSAMENTO DESCOLONIZADO COMO RE-EXISTÊNCIA DE PASSADO NA ARTE: PENSAR-NÃO-SENDO EUROPEU.. In: (Re)existências: anais do 30º encontro nacional da ANPAP. Anais...João Pessoa(PB) ANPAP, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/30ENANPAP2021/371014-PENSAMENTO-DESCOLONIZADO-COMO-RE-EXISTENCIA-DE-PASSADO-NA-ARTE--PENSAR-NAO-SENDO-EUROPEU. Acesso em: 11 Mar 2022.

BESSA-OLIVEIRA, Marcos Antônio. Arte Biogeográfica, Processos Criativos & a Covid-19. Campo Grande, MS: Life Editora, 2020.

BESSA-OLIVEIRA, Marcos Antônio. Por uma história e teorização outras da arte latino-americana: debates acerca do pensamento descolonial em arte, In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISADORES EM ARTES PLÁSTICAS, 28, Origens, 2019, Cidade de Goiás. Anais [...] Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2019. p. 250-270. Disponível em: http://anpap.org.br/anais/2019/PDF/ARTIGO/28encontro______BESSA-OLIVEIRA_Marcos_Ant%C3%B4nio_250-270.pdf. Acesso em: 11 Mar 2022.

CALCANHOTO, Adriana; CAYMMI, Alice. “Metade”. In: CALCANHOTO, Adriana. Nada Ficou no Lugar. Sony Music Entertainment, Inc. 2019, faixa 2. Data de lançamento: 2019.

CUSICANQUI, Silvia Riviera. Ch’ixinakak utxiwa: uma reflexão sobre práticas e discursos descolonizadores. Traduzido por Ana Luiza Braga, Lior Zisman Zalis. São Paulo: n-1 edições, 2021.

KRENAK, Ailton. A vida não é útil. Pesquisa e organização Rita Carelli. 1ª ed.. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

GÓMEZ, Pedro Pablo. “Introducción: trayectorias de la opción estética descolonial”. In: GÓMEZ, Pedro Pablo; [et.al.). Arte y estética en la encrucijada descolonial II. Compilado por Pedro Pablo Gómez. 1ª ed.. Ciudad Autónoma de -uenos Aires: Del Signo, 2014a, p. 11-28. (El desprendimiento/ Walter Mignolo).

MIGNOLO, Walter. Prefacio”. In: KEME, Emil; [et.al.]. Indigeneidad y descolonización: diálogos trans-hemisféricos. Compilación de Emil Keme. 1ª ed.. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Del Signo, 2021. (El desprendimiento).

MIGNOLO, Walter. “Prefacio”. In: LOCKWARD, Alanna; [et.al.]. BE.BOP 2012-2014: el cuerpo en el continente de la conciencia negra. Compilado por Alanna Lockward. Traducción de Laura Judit Alegre. 1ª ed.. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Del Signo, 2016, p. 9-11.

MIGNOLO, Walter. “El fin de la universidad tal como la conocemos: foros mundiales hacia futuros comunales y horizontes descoloniales de vida.”. In: PALERMO, Zulma; (Comp.). Des/decolonizar la universidad. 1ª ed.. Cuidad Autónoma de Buenos Aires: Del Signo, 2015, p. 85-102.

MIGNOLO, Walter. “Prefacio”. In: PALERMO, Zulma. Para una pedagogia decolonial. 1a ed.. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Del Signo, 2014, p. 7-12. (El desprendimento / Walter Mignolo).

MIGNOLO, Walter. “Prefacio”. In: GÓMEZ, Pedro Pablo; [et.al.). Arte y estética en la encrucijada descolonial II. Compilado por Pedro Pablo Gómez. 1ª ed.. Ciudad Autónoma de -uenos Aires: Del Signo, 2014a, p. 7-10. (El desprendimiento/ Walter Mignolo).

MIGNOLO, Walter. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF–Dossiê: Literatura, língua e identidade, Niterói, RJ, v. 34, p. 287-324, 2008. Disponível em: www.uff.br/cadernosdeletrasuff/34/traducao.pdf. Acesso em: 06 Jul 2023.

Downloads

Publicado

11/03/2024
Métricas
  • Visualizações do Artigo 46
  • pdf downloads: 46

Como Citar

BESSA-OLIVEIRA, M. A. Arte. Natureza. Corpo. Biogeocorpografias de vidas e de mundo: Arte. Naturaleza. Cuerpo. Biogeocorpografías de las vidas y del mundo. Revista Cocar, [S. l.], n. 23, 2024. Disponível em: https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/7937. Acesso em: 29 abr. 2024.

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.