Representações de educação crítica emancipatória no livro “Viver é lutar” (1961-1964)

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Resumo

O presente artigo analisa as representações de educação crítica emancipatória no livro “Viver é Lutar”. A metodologia utilizada foi a Abordagem da Nova História Cultural em Chartier (1990;1991;2015). A pesquisa no acervo digital do Centro de documentação Professor Casemiro dos Reis Filho - (CEDIC – PUC – SP) possibilitou a identificação desse livro escolar. Nesse viés, a análise dos dados foi operacionalizada pelas representações metodológicas sobre o objeto em sua materialidade. Desse modo, os resultados apontam que as lições contidas no livro estavam delineadas por uma educação problematizadora sobre a necessidade do trabalho, da luta, do estudo, de escola e do povo. Tais lições estavam constituídas por representações de educação crítica emancipatória para que a população se conscientizasse e, consequentemente, reivindicasse os seus direitos negados na estrutura social do Brasil, no período de 1961-1964.

Abstract

This article analyzes the representations of emancipatory critical education in the book "Living is Fighting". The methodology used was the Chartier Approach to the New Cultural History (1990;1991;2015). The research in the digital collection of the Documentation Center Professor Casemiro dos Reis Filho - (CEDIC - PUC - SP) allowed the identification of this school book. In this bias, the data analysis was operationalized by the methodological representations about the object in its materiality. Thus, the results indicate that the lessons contained in the book were outlined by a problematizing education about the need for work, struggle, study, school and people. These lessons were constituted by representations of emancipatory critical education for the population to become aware and, consequently, to claim their denied rights in the social structure of Brazil, in the period 1961-1964.

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Biografia do Autor

Rogerio Andrade Maciel, Universidade Federal do Pará/Campus Universitário de Bragança.

Doutor em Educação pelo Programa de Pós- Graduação em Educação, na linha de Educação, Cultura e Sociedade (PPGED/ICED/UFPA/2019). Associado da Sociedade Brasileira de História da Educação - (SBHE). Líder do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em História da Educação e Currículo na Amazônia (NIPHECA). Pesquisador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação de Jovens e Adultos e Diversidade na Amazônia - (GUEAJA).  Atualmente dialoga na área de Educação com ênfase em Cultura Material e Representações de Educação nos múltiplos contextos sociais (contextos escolares e não-escolares). Saberes Tradicionais e Currículo Escolar. História da Educação de Jovens e Adultos na Amazônia Paraense no século XX e XXI.

Adriane Beatriz Lima de Souza, Técnica em Redes de Computadores pelo Instituto Federal do Pará, campus Castanhal. Professora de Redação e Língua Portuguesa para vestibulares e concursos e da rede municipal de ensino.

Professora graduada em Letras Língua Portuguesa (UFPA- Castanhal). Especialista em Educação e Interculturalidade na Amazônia (UFPA- Bragança). Mestranda em Linguagens e Saberes na Amazônia (UFPA-Bragança. Pesquisadora nas áreas de Linguística (Socioterminologia), Ensino e aprendizagem (leitura, escrita e análise linguística), Interculturalidade (comunidades tradicionais, populações quilombolas). Membro do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em História da Educação e Currículo na Amazônia (NIPHECA).

Sebastião Rodrigues da Silva Júnior, Professor Adjunto III da Faculdade de Educação do Campus de Bragança (UFPA).

Doutor em Sociologia (UFPA-2013). Professor do Programa de Pós-graduação em Linguagens e Saberes da Amazônia (PPLSA). Membro do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em História da Educação e Currículo na Amazônia (NIPHECA). Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação de Jovens e Adultos e Diversidade na Amazônia (GUEAJA).

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Publicado

01/09/2020
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Como Citar

MACIEL, R. A.; LIMA DE SOUZA, A. B.; DA SILVA JÚNIOR, S. R. Representações de educação crítica emancipatória no livro “Viver é lutar” (1961-1964). Revista Cocar, [S. l.], v. 14, n. 30, 2020. Disponível em: https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/3326. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos