Rompendo com currículos identidades: por uma produção curricular sem imagens

Autores

  • Hugo Cesar Bueno Nunes hnunes@alumni.usp.br
    Faculdade SESI-SP de Educação
  • Marcos Garcia Neira mgneira@usp.br
    Faculdade de Educação USP

Resumo

Resumo

 Ao compreendermos a cultura ancorada nos Estudos Culturais e como sendo constituída por espaços de enunciação, tendo a diferença como ponto central, na constituição das sociedades, pensamos que um currículo escolar pautado na diferença é indispensável se quisermos rachar os estratos, rever as hegemonias que o mundo moderno e o capitalismo nos colocam, pensar em novas e criativas formas de viver neste mundo, em prol de maior justiça e solidariedade. A partir destes posicionamentos, compreendemos que o currículo não deve ser concebido de maneira binária, ou ‘isto’ ou ‘aquilo’, nem tampouco como um receituário, um currículo imagem, mas sim, o currículo passa a ser enunciado como um espaço-tempo onde as diferentes culturas e os diferentes conhecimentos são colocados em constante confronto com a diferença. A escola passa a ser um local onde as diferenças são traduzidas, uma tradução que modifica as particularidades de cada cultura, obrigando-as a negociar diante das experiências homogeneizantes.

Abstract

When we understand the culture anchored in Cultural Studies and as being constituted by spaces of enunciation, having difference as a central point in the constitution of societies, we think that a school curriculum based on difference is indispensable if we want to split the strata, review the hegemonies that the world modernism and capitalism put us, thinking about new and creative ways of living in this world, in favor of greater justice and solidarity. From these positions, we understand that the curriculum should not be conceived in a binary way, or 'this' or 'that', nor as a recipe, an image curriculum, but rather, the curriculum starts to be enunciated as a space-time where different cultures and different knowledge are constantly confronted with difference. The school becomes a place where differences are translated, a translation that changes the particularities of each culture, forcing them to negotiate in the face of homogenizing experiences.

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Publicado

01/09/2020
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Como Citar

NUNES, H. C. B.; NEIRA, M. G. Rompendo com currículos identidades: por uma produção curricular sem imagens. Revista Cocar, [S. l.], v. 14, n. 30, 2020. Disponível em: https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/2957. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos