DO ALFA AO SIGMA – pedagogias visuais e redes masculinistas cybers
DE ALFA A SIGMA – pedagogías visuales y redes masculinistas cybers
Palavras-chave:
Rede cyber, Red Pill, Assimetria sexualResumo
Nas últimas décadas, inúmeras mobilizações transnacionais masculinistas vêm emergindo buscando reafirmar a natureza da assimetria sexual e o enfrentamento ao feminismo. Nessa direção, interrogamos a rede cyber manosphere, discutindo os modos como entrelaçam suas pedagogias homossociais. Para tanto, analisamos as postagens do Red Pill no Twitter (X) observando como esses sujeitos são representados e produzem pedagogias visuais reverberando verdades sobre a(s) masculinidade(s). Balizados nos Estudos Culturais Visuais e Feministas, compreendemos que o segmento Red Pill na manosphere compreende a masculinidade articulada a lógica androcêntrica, enfatizando a misoginia e promovendo os ideários darwinistas de competitividade social.
Palavras-chave: Rede cyber. Red Pill. Assimetria sexual.
Resumen
En las últimas décadas han surgido numerosas movilizaciones transnacionales masculinistas que buscan reafirmar la naturaleza de la asimetría sexual y confronto al feminismo. En esa dirección, interrogamos a la red cyber manosphere, discutiendo las formas en que entrelazan sus pedagogías homosociales. Con este fin, analizamos las publicaciones de Red Pill en Twitter (X) observando cómo estos sujetos son representados y producen pedagogías visuales que reverberan verdades sobre la(s) masculinidad(es). Con base en Estudios Culturales Visuales y Feministas, entendemos que el segmento Red Pill en la manosphere comprende la masculinidad articulada con una lógica androcéntrica, enfatizando la misoginia y promoviendo ideas darwinistas de competitividad social.
Palabras clave: Rede cyber. Red Pill. Assimetria sexual.
Downloads
Referências
ANADON, Simone; CAETANO, Marcio; RANGEL, Mary. A Galinha Pintadinha e o reino do Galo Carijó: dinâmicas androcêntricas na educação da infância. Cadernos De Educação, (52), 2015. https://doi.org/10.15210/caduc.v0i52.7314
BROWN, Wendy. Nas ruínas do neoliberalismo: a ascensão da política antidemocrática no ocidente. São Paulo: Editora Filosófica Politeia, 2019.
CAETANO, Marcio; TEIXEIRA, Tarciso M. de S.; SILVA JUNIOR, Paulo M. da. Bichas pretas e negões: seus fazeres curriculares em escolas das periferias. Revista Teias, [S. l.], v. 20, n. 59, p. 39–55, 2019.
CONNELL, Raewyn.; MESSERSCHMITT, James. Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Revista Estudos Feministas, v. 21, n. 01, p. 241-282, 2013.
____. Masculinities: The field of knowledge. In: Configuring masculinity in theory and literary practice. Brill, 2015. p. 39-51.
GING, Debbie. “Alphas, Betas, and Incels: Theorizing the Masculinities of the Manosphere.” Men and Masculinities. Advance online publication, 2019.
KIMMEL, Michel. Masculinidade como homofobia: medo, vergonha e silêncio na construção de identidade de gênero. Tradução de Sandra Mina Takakura. Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, [S. l.], v. 3, n. 4, p. 97–124, 2016.
LIMA-SANTOS, André Villela de Souza; SANTOS, Manoel Antônio Dos. Incels e Misoginia On-line em Tempos de Cultura Digital. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 22, n. 3, p. 1081-1102, 2022.
NASCIMENTO, Marcos. Essa história de ser homem: reflexões afetivo-políticas sobre masculinidades. In: CAETANO, Marcio; SILVA JUNIOR, Paulo Melgaço (org.) De guri a cabra macho: masculinidades no Brasil. 1. ed. 1. reimp. Rio de Janeiro: Lamparina, 2022. p. 16-27.
O’MALLEY, Roberta L.; HOLT, Karen; HOLT, Thomas J. An exploration of the involuntary celibate (incel) subculture online. Journal of interpersonal violence, v. 37, n. 7-8, p. NP4981-NP5008, 2022.
PENALVO, Cláudia; CAETANO, Marcio; RODRIGUES, Alexandre; ALVES, Nilda G. (2020). Entre maquinarias e modos de ver e ser vista - a imagem como acontecimento da fada madrinha. REMEA - Revista Eletrônica Do Mestrado Em Educação Ambiental, 37(2), 205–229. https://doi.org/10.14295/remea.v0i0.11392
PEREIRA, Maria V. N.; BALISCEI, João P. O que é (e o que não é) ser homem?: masculinidade tóxica, cultura visual e educação para e sobre crianças. Gênero, Niterói, v.23, n.2, p.134-158, 2023.
SILVA, Ana C. W. da. Misoginia Online: manosfera e a red pill no ambiente virtual brasileiro. Mestrado em Psicologia Social e Institucional, no Instituto de Psicologia da Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul, 113 f., 2022.
SILVA, José R. L. da, FERRARI, Anderson; CAETANO, Marcio. Masculinismo, neoconservadorismo e pedagogias culturais: investimentos em tradições, essencializações e naturalizações. Currículo sem Fronteiras, v. 22, e2189, 2022.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
VILAÇA, Gracila; D'ANDRÉA, Carlos. Da manosphere à machosfera: Práticas (sub) culturais masculinistas em plataformas anonimizadas. Revista Eco-Pós, v. 24, n. 2, p. 410-440, 2021
ZANELLO, Valeska. Masculinidades, cumplicidade e misoginia na “casa dos homens”: um estudo sobre os grupos de whatsapp masculinos no Brasil. In: FERREIRA, Larissa (org.). Gênero em perspectiva. Curitiba: Editora CRV, 2020. p. 79-102.




















