Ausência, presença e socialização da escrita: amparo e desamparo na correspondência de Hilda Hilst e Caio Fernando Abreu

Autores

  • Amanda Maria Damasio Teixeira amanda.damasio@uel.br
    Universidade Estadual de Londrina

Resumo

 

Atualmente, pode-se notar uma reflexão em torno do processo criativo do escritor. Com frequência, o ato de escrever é descrito como algo desconfortável. Vladimir Safatle, filósofo e psicanalista chileno, discute as definições de amparo e desamparo. Assim, é interessante avaliar quais movimentações realizadas por autores nesse processo. Tais relações são pensadas também pelo autor Marco Antônio de Moraes, no livro Orgulho de jamais aconselhar, que teoriza as minúcias da correspondência nestes casos. Dito isso, este artigo seleciona a correspondência entre alguns escritores (a saber, Manuel Bandeira e Mário de Andrade e Hilda Hilst e Caio Fernando Abreu) para analisar as relações que são travadas entre escritores que discutem sua própria obra juntos. Foi possível refletir que a carta, sendo uma amálgama de ausência, presença e socialização, representa amparo e desamparo.

 

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Publicado

23/01/2024
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