O potencial visual dos sinais na comunicação: a poesia visual e a escrita logográfica marajoara: Kusiwa – ta’anga – do abstrato ao icônico
Resumo
O livro “Lendas, Crenças e Talismãs dos Índios do Amazonas”, do artista pernambucano Vicente do Rego Monteiro (1899-1970)[1], que traz estudo comparativo composto por grafismos marajoaras, mexicanos, chineses e egípcios, inspirou esta pesquisa. Analisando as relações verbo-visuais nas escritas logográficas, apontou-se elementos de proximidade entre a escrita indígena marajoara, hieroglífica egípcia e pictogramas da sinalização urbana. No presente artigo, elabora-se análise semiótica da interação verbo-visual na construção de sinais gráficos e na poesia visual, estudados enquanto ícones, índices ou símbolos, em busca de relações que deem conta de três tipos de escritas: pictográficas (visuais, que representam objetos); ideográficas (com elementos verbo-visuais, representando por associação de ideias) e fonéticas (verbais, por abstração).
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