POLÍTICAS PÚBLICAS SOCIOAMBIENTAIS NA RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA MESTRE LUCINDO-PA

Autores

  • Jéssica Lima França jessicalima2110@gmail.com
    Universidade da Amazônia
  • Regina Oliveira da Silva oliveira@museu-goeldi.br
    Museu Paraense Emílio Goeldi
  • Ivan Roberto Santos Araujo 260104658@prof.unama.br
    Universidade da Amazônia

Resumo

Este artigo analisa a ocorrência de políticas públicas socioambientais na Reserva Extrativista Marinha Mestre Lucindo, localizada no salgado Paraense. O desenvolvimento do estudo ocorreu a partir de dados secundários relacionados à Resex, quando se buscou informações documentais sobre a gestão e seus instrumentos, assim como as principais políticas públicas que incidem sobre esta UC. A metodologia foi de cunho qualitativo. Como resultados observamos que as atividades para criação do Conselho Deliberativo iniciaram no final de 2016, com a realização de 3 oficinas de sensibilização. Posteriormente foi criado o grupo de trabalho para a formação do Conselho Deliberativo, envolvendo representantes da sociedade civil local e do ICMBio. O Conselho Deliberativo da REMML foi criado pela Portaria Nº 270, de 03/04/2018.A análise de conteúdo das atas de reuniões do Conselho Deliberativo permitiu identificar a ocorrência de conflitos internos, dentre os quais destacamos: irregularidades fundiárias na Resex e a invasão dos mangues.

Referências

ALVES, ET AL. Percepção ambiental e uso dos recursos naturais por comunidades rurais do município de Marapanim, Pará, Brasil. Disponível em: <http://www.eumed.net/rev/cccss/2016/04/agroextrativismo.html>. Acesso em: 9 de jan. 2019.

ALLEGRETTI, M. H. A construção Social de Políticas Ambientais. Chico Mendes e o Movimento dos Seringueiros. Universidade de Brasília, Brasília, Brasil.2002. Tese de Doutorado. Disponível em:<https://core.ac.uk/download/pdf/26016620.pdf>. Acesso em: 9 de jan. 2019.

ALLEGRETTI, M. H. A construção social de política públicas; Chico Mendes e o movimento dos seringueiros.Desenvolvimento e Meio ambiente, n. 18, p. 39-59, jul./dez. 2008. Editora UFPR. Disponível em:<https://core.ac.uk/download/pdf/26016620.pdf>Acesso em: 18 jun. 2019.

AMARAL, V. S. do. Instrumentos do Estado e dos Atores Sociais no Uso Sustentável da Reserva Extrativista Mapuá-Marajó.Belém. 2016. Disponível em:. Acesso em: 22 de out. de 2019.

BAVA, S. C. Os conselhos como instrumentos da sociedade civil. In: CARVALHO, Maria do Carmo A. A.; TEIXEIRA, Ana Cláudia C. (org.) Conselho de Gestores de Políticas Públicas. São Paulo: Pólis, 2000. p. 68-69. Disponível em:<http://www.dhnet.org.br/dados/cursos/aatr2/a_pdf/03_aatr_pp_papel.pdf>. Acesso em: 05 jan. 2019.

BRASIL.Portaria Nº 270, de 03 de abril de 2018. Cria o Conselho Deliberativo da Reserva Extrativista Mestre Lucindo, no Estado do Pará. Disponível em:< http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/portarias/portaria_270_de_3_de_abril_de_2018.pdf>. Acesso em: 31 de jan. 2019.

BRASIL. Lei Federal Nº 9.985 de 18/07/2000. Regulamenta o artigo 225 da Constituição Federal e institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação e das outras providências. Disponível em: <https://uc.socioambiental.org>. Acesso em: 18 out. de 2018.

BRASIL.MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Fortalecimento comunitário em unidade de conservação: desafios, avanços e lições aprendidas no Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA)/recurso eletrônico.Brasília,DF:2018. Disponível em: https://www.funbio.org.br/wp-content/uploads/2018/12/13.12_LIVRO-ARPA-FINAL-WEB.pdf> .Acesso em: 04 dev. 2019.

CARVALHO, M. do C. A.; TEIXEIRA, A. C. C. Conselhos gestores de políticas públicas. Pólis. São Paulo. N 37, 2000. Disponível em: http://hdl.handle.net/11465/1503.Acesso em: 04 de fev. 2019

CANTO, O. do. Conflitos socioambientais e gestão do território em unidades de conservação na zona costeira do Estado do Pará-Amazônia-Brasil. 2018.Acesso em:<http://livroabeo.ufpa.br/jspui/handle/prefix/392>. Acesso em: 25 mai. 2019.

CHAMY, P. Reservas Extrativistas Marinhas como instrumento de reconhecimento do direito consuetudinário de pescadores artesanais brasileiros sobre territórios de uso comum. In: The commons in an age of global transition: challenges, risksandopportunities, thetenthConferenceoftheInternationalAssociation for theStudyof Common Property. Oaxaca, Mexico, Aug. 9-13, 2004. Disponível em: <http://hdl.handle.net/net/10535/1404>. Acesso em: 13 dez. 2019.

CHAMY, P. Reservas Extrativistas Marinhas: um estudo sobre posse tradicional e sustentabilidade. In: Encontro da Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade-ANPPAS.2004. Disponívelem:<http://anpas.org.br/encontroanual/encontro1/gt/conhecimentolocal/Paula%20Chamy.pdf>. Acesso em: 13 dez. 2019.

COSTA, A. P. Políticas Públicas e Desenvolvimento nas RESEX VERDE PARA SEMPRE e ARIÓCA PRUANÃ- PARÁ. 2014. 425 P. Tese (doutorado) - Universidade Federal do Pará. Núcleo de Altos Estudos Amazônicos. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido, Belém, 2014. Disponível em:

<http://www.ppgdstu.propesp.ufpa.br/ARQUIVOS/teses/ADALBERTO%20PORTILHO%20COSTA.pdf>. Acesso em: 12 mai. 2019.

CUNHA, L. H. de O. Reservas extrativistas: uma alternativa de produção e conservação da biodiversidade. Encontro dos povos do Vale do Ribeira.2001. Disponível em:

<http://nupaub.fflch.usp.br/sites/nupaub.fflch.usp.br/files/color/resex.pdf>. Acesso: 18 jun. 2019.

GOHN.O Papel dos Conselhos Gestores na Gestão Urbana.2002. 27 páginas. Disponível em:<http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/gt/20100930063218/torres2.pdf>. Acesso em: 9 de jan. 2019.

GIRON, J. O papel das políticas públicas na construção do Estado Socioambiental. Revista de Estudos Jurídicos UNESP, v. 16, nº 24, 2012. Disponível em:<https://ojs.franca.unesp.br/index.php/estudosjuridicosunesp/article/view/541/741>. Acesso em: 13 dez. 2019.

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE (ICMBio). Estudo socioambiental referente à proposta de crialção de Reserva Extrativista Marinha no município de Marapanim, Estado do Pará. 2014. Pará. Disponível em:< http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/o-que-fazemos/consultas_publicas/Estudo_Socioambiental_Criação_de_Resex_em_Marapanim_PA_2.pdf>. Acesso em: 22 out. 2018.

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE -ICMBIO. Marapanim. Ata da Reunião do Conselho Deliberativo da Reserva Extrativista Marinha Mestre Lucindo. 24 mai. 2018.

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE -ICMBIO. Marapanim. ATA da 2ª Reunião do Conselho Deliberativo da Reserva Extrativista Marinha Mestre Lucindo. 28 jun. de 2018.

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE-ICMBIO. Conselhos Gestores de Unidades de Conservação Federais. 2014. Disponível em:

. Acesso em: 06 jan. 2019.

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE (ICMBio). Iniciativas de Inclusão Produtiva e Gestão Participativa de Unidades de Conservação dos Ambientes Marinhos e Costeiros do Brasil. Brasília, DF.2017. Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/quemequem/livro_inciativas_de_inclusao_produtivas_uc.pdf>. Acesso em: 05 de jan. 2019.

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DE BIODIVERSIDADE (ICMBio). Análise da documentação para a criação do Conselho Deliberativo da Reserva Extrativista Mestre Lucindo.2018 Disponível em: <https://sei.icmbio.gov.br/sei/controlador.php>. Acesso em: 06 jan. 2019.

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DE BIODIVERSIDADE (ICMBio) . Guia de políticas públicas para extrativistas das unidades de conservação. Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/comunicacao/publicacoes/publicacoes-diversas/guia_de_politica_publicas_para_extrativistas_das_ucs.pdf>. Acesso em: 05 jan. 2019.

INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL (ISA). Reserva Extrativista Marinha Mestre Lucindo. 2014. Disponível em: https://uc.socioambiental.org/pt-br/arp/5402. Acesso em: 12 nov. 2019.

INOUE, C. Y. A; LIMA, G. do P. Reservas sustentáveis: reflexões sobre a existência brasileira. Seminário “Experiências em Reservas Sustentáveis”. Brasília: Conservação Internacional. p. 12, 2007.

KALIKOSKI et al. Gestão Compartilhada e Comunitária da Pesca no Brasil: Avanços e Desafios.Campinas.v XIII, n 1.p. 151-172. 2009. Disponível: <http://www.scielo.br/pdf/asoc/v12n1/v12n1a11>. Acesso em: 05 jan. 2019.

LIMA, M. E. A. de; SELVA, V. S. F.; RODRIGUES, G. G. Gestão Participativa nas Reservas Extrativistas: a atuação do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade. Disponível em: <https://periodicos.ufpe.br/revistas/rbgfe/article/view/233904/27393>.Acesso em: 06 de jan. 2018.

LITTLE, P. E. Políticas Ambientais no Brasil. São Paulo: Peirópolis;Brasília.P.14.2003.

MOURA, A. M. M. de. Trajetória da Política Ambiental Federal no Brasil.2016. IN: Livro: Instituto de Ciência Econômica Aplicada (IPEA).Disponível em: <http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/8470>.Acesso em: 12 mai. 2019.

NEVES, José Luís. Pesquisa Qualitativa – características, usos e possibilidades. Caderno de Pesquisa em Administração, SÃO PAULO, V.1, N° 3, 2° SEM./1996

PALMIERI, R.; VERÍSSIMO, A.Conselhos de Unidades de Conservação: guia sobre criação e o seu funcionamento. Piracicaba: Imaflora, SP, Belém: Imazon, PA, 2009, 95p. Disponível em: <https://uc.socioambiental.org/sites/uc.socioambiental.org/.../Guia_Conselhos_UCs.pdf>. Acesso em: 30 Jan. 2019.

PATRICIO, M. M. Projetos da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB):análise das políticas públicas do Brasil e do Peru. Tese em Desenvolvimento sustentável do Trópico úmido.Núcleo de Altos Estudos Amazônicos-NAEA, Pará, 2017. Disponível em:<http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10389>. Acesso em:12 mai. 2019.

RAMOS, A. J. R.DUARTE, J. F. dos S. Efetividade dos conselhos gestores de Resex Marinhas: um estudo de caso. Pará. 2016. Disponível em:<https://even3.azureedge.net/anais/31390.pdf>.Acesso em: 31 de jan. 2019.

RAICHELIS.R.Sistematização: Os Conselhos de Gestão no Contexto Internacional. Páginas 41 a 45. .Disponível em:<http://www.polis.org.br/uploads/993/993.pdf>. Acesso em: 09 jan. 2019.

ROCHA, G. de M.; CARDOSO, MORAES, S. C. de. Uso do território e gestão da zona costeira do Estado do Pará. Belém: Biblioteca do Núcleo de Meio Ambiente -NUMA/UFPA,2018, 236 p.

SANTILLI, J. Livro Socioambientalismo e Novos Direitos: proteção jurídica à diversidade biológica e cultural. Publicado pela Editora Peirópolis,Instituto Socioambiental e Instituto Internacional de Educação do Brasil, 2005, 155 p. Disponível em:http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/SANTILLI_JulianaSocioambientalismo-e-novos-direitos.pdf> Acesso em: 17 junh. 2019.

SANTOS, M. C.; CANTO, O. do; BASTOS, R. Z. Conflitos e Gestão ambiental na Zona Costeira Amazônica: o caso da vila de Camará, Reserva Extrativista (RESEX) Marinha Mestre Lucindo, Marapanim-Pará-Amazõnia-Brasil.Colóquio Organizações, Desenvolvimento e Sustentabilidade-CODS, v. 10, 2019. Disponível em: <http://revistas.unama.br/index.php/coloquio/article/view/1786/pdf>. Acesso em: 13 dez. 2019.

SIMONIAN,L. T. L. Políticas Públicas e participação social nas Reservas Extrativistas Amazônicas: entre avanços, limitações e possibilidades. Desenvolvimento e Meio ambiente, v. 28, 2018. Disponível em:<https://revistas.ufpr.br/made/article/view/58920>. Acesso em: 5 jan. 2019.

TEIXEIRA, E. C. O papel das políticas públicas no desenvolvimento local e na transformação da realidade.2002.Disponível em:<http://www.dhnet.org.br/dados/cursos/aatr2/a_pdf/03_aatr_pp_papel.pdf>. Acesso em: 05 jan. 2019.

Downloads

Publicado

20.03.2020
Métricas
  • Visualizações do Artigo 518
  • PDF downloads: 86

Edição

Seção

Revisões