Metáfora e ousadia: com apresentações de poemas de Benedicto Monteiro

Autores

  • Paulo Nunes paulo.nunes@uepa.br

Resumo

Ao ler este ato de ousadia vérbico-estético de Monteiro, vêm à tona os ensinamentos de Roland Barthes em Aula (2007) na qual o intelectual francês, da cadeira de Semiologia Literária do Colégio de França, caracteriza a literatura como “revolução permanente da linguagem”. No mesmo livro Barthes identifica três potenciais conceitos herdados dos gregos antigos: mathesis (todos os saberes se concentrariam na literatura, uma linguagem enciclopédica de conhecimento), mimesis (representação demonstrável ou impossível de ser demonstrada) e semiosis (a literatura relaciona as palavras e as coisas, pois tem a realidade como expressão do desejo de se ‘fazer ser’ na sociedade).

Publicado

28/01/2025
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Edição

Seção

Retratos, refigurações e poesia