Memórias de Belém em testemunho do escritor Benedicto Monteiro
Resumo
Esta entrevista é resultado de parte da pesquisa Memórias de Belém em Testemunho de Artistas (2005-2006), coordenada e executada por professores e discentes do Grupo de Pesquisa Culturas e Memórias Amazônicas (CUMA), registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil 5/CNPq, ligado ao Centro de Ciências Sociais e Educação, da Universidade do Estado do Pará. O projeto teve como proposta contribuir para a recuperação da memória sociocultural de Belém/PA e processou a urdidura de uma cartografia de Belém, de meados do século XX (1940-1960), por meio da voz das lembranças de idosos com mais de 65 anos. Como pesquisa qualitativa, utilizou-se da metodologia da História Oral. O trabalho desenvolveu-se em três partes. A primeira etapa constituiu-se do projeto Memória de Belém em histórias de velhos (2004), os intérpretes foram moradores do Asilo Pão de Santo Antônio[1] e se registrou a cidade no aspecto sociocultural, de forma geral, como bairro, moradia, equipamentos urbanos, transporte, saúde, escolaridade, divertimento, moda, política. A segunda etapa, Memória de Belém em Testemunho de Artistas (2005-2006), por meio de vozes de artistas das diferentes expressões estéticas, a Belém desenhou-se, especialmente, pelas narrativas vindas do mundo das artes, os aspectos artísticos da cidade: espaço, formação e circulação. Na terceira parte, Memória de Mestre: Belém Antiga em Narrativas de Professores da Educação Básica (2007-2009), prosseguiu-se a urdidura do município por meio da voz de educadores de diferentes graus de ensino, e assim reconstruir as dimensões da educação e da história social, com traços expressos nos relatos sobre escolas, professores, métodos de ensino, bem como movimentos educacionais para além do instituído.
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