Antonio Juraci Siqueira: guardião da expressividade amazônica

Autores

  • Ana Paula Freitas afreitasbraga@yahoo.com.br
    MOCOHAM/ Movimento de Contadores de Historias da Amazonia
  • Lane Bastos bastoslane16@gmail.com
  • Bárbara Silva barbaramps@gmail.com

Resumo

Resumo

A Literatura de Cordel é uma forma tradicional de poesia narrativa popular, cuja trajetória remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais em folhetos. Expandiu-se em países europeus, daquilo que se chamou, na França, literatura de colportage (mascate); na Inglaterra, chap-book ou balada; na Espanha pliego suelto; em Portugal, literatura de cordel ou folhas volantes. No Brasil, foram os portugueses que a introduziram no início da colonização. Esta atividade literária adquiriu características próprias no Nordeste brasileiro, espalhando-se por outras regiões do país, incluindo a região Amazônica. Antonio Juraci Siqueira, poeta e escritor, destaca-se como uma das principais figuras desse gênero literário na região Norte brasileira. Sua obra é marcada por uma profunda conexão com as tradições culturais e sociais da Amazônia, utilizando o cordel como uma ferramenta poderosa para narrar histórias e preservar a memória coletiva. Este artigo tem como objetivo propagara contribuição de Antonio Juraci Siqueira para a Literatura de Cordel na Amazônia, analisando o impacto de sua produção literária na valorização e preservação da cultura amazônica. Através de uma análise detalhada de sua trajetória e de sua obra, busca-se compreender a relevância de sua produção literária como o Mestre das Encantarias e, suas contribuições para a literatura brasileira contemporânea. Além disso, pretende-se contextualizar a Literatura de cordel dentro da tradição oral brasileira e, como Juraci recruta a corporeidade do imaginário amazônico em suas obras, refletindo a cultura e a oralidade da região; bem como, a relevância das suas obras na preservação e promoção da cultura amazônica através da tradição oral.

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Publicado

16/08/2024
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