Imaginários afro-diaspóricos e a mitopoética amazônida dos Surrupiras

Autores

  • Diogo Jorge de Melo diogojmelo@gmail.com
    UFPA
  • Marcos Henrique de Oliveira Zanotti Rosi marcoszanottis@gmail.com
    Universidade do Estado do Pará
  • Gisele Nascimento Barroso gisa.barroso@gmail.com
    SEDUC-PA

Resumo

O artigo tem como objetivo tecer uma escrita afro-amazônida e afrodiaspórica a partir das mitopoéticas dos Surrupiras, estes encantados possuem diversas concepções simbólicas aproximadas de outros mitos, como os Curupiras, Caiporas, Sacis e Matintas. Muitas vezes chamados de caboclos bravos ou Exus da Amazônia, são representados com pele negra, cabelo crespo e pés virados para trás. Com base na discussão destes conhecimentos, o trabalho se aporta nos estudos do imaginário, principalmente os aportes discursivos de João de Jesus Paes Loureiro, somadas às concepções de giros decoloniais e colonialidades do poder, do ser e do saber, construindo um olhar reflexivo e uma escrita que busca sensibilizar, para com este contexto cultural, e combater o racismo religioso. Deste modo, reiteramos que os saberes sobre os Surrupiras fazem parte de uma vasta e luminosa constelação de saberes acerca das nossas identidades e ancestralidades africanas e indígenas.

Biografia do Autor

Marcos Henrique de Oliveira Zanotti Rosi, Universidade do Estado do Pará

Membro do Grupo de Pesquisa Culturas e memórias Amazônicas – CUMA e colaborador do Projeto de Extensão Museu Virtual Surrupira de Encantarias Amazônicas. Mestrando do curso de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual do Pará, com especialização em Ensino de Língua e Literaturas pela Escola Superior da Amazônia, graduado em Letras – Língua Portuguesa e Literaturas pelas Faculdades Integradas Ipiranga.

Gisele Nascimento Barroso, SEDUC-PA

Vice-coordenadora do Projeto de Extensão Museu Virtual Surrupira de Encantarias Amazônicas, docente da rede pública de ensino do estado do Pará, mestra em Educação pela Universidade Federal do Pará.

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Publicado

25/09/2021
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