A corpo-escritura como contra-rasura da imagem colonial do negro na Amazônia: Bruno de Menezes e Naiara Jinknss

Autores

Resumo

Este estudo investiga como uma corpo-escritura afro-amazônica, produzida pela fotógrafa Naiara Jinknss e pelo poeta Bruno de Menezes, se configura como contra-rasura do cultivo de um imaginário monocultural da Amazônia e seus habitantes, engendrado pela mitologia branca. Essa corpo-escritura realizada pelos artistas, dá-se enquanto representação de algumas das marcas da condição humana do negro no contexto amazônico pós-colonial, resultando num certo grau de compreensão do espaço-tempo dessa região na modernidade. Far-se-á esse percurso pondo em perspectiva as teorias que fundamentam as linguagens em questão, em que a correspondência entre literatura e fotografia se mostra como potência de uma intermediação simbólica sobre a Amazônia. Partindo da imagem na fronteira entre os dois sistemas semióticos, dialogaremos com pensadores como Hall (2003), Fanon (2020), Bhabha (2020), Derrida (1991), Paz (2012) e Barthes (2011).

 

Biografia do Autor

Luís Heleno, Universidade Federal do Pará

Possui graduação em Letras - Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Pará (1993), graduação em Letras - Língua Francesa pela Universidade Federal do Pará (1992), graduação em DIREITO pela Universidade Federal do Pará (2011), Mestrado em Letras - Teoria Literária:Estudos Literários pela Universidade Federal do Pará (1998) e doutorado em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004). Pós-doc CAPES - Sorbonne Nouvelle - CREPAL (2012). Atualmente é professor da Universidade Federal do Pará. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Comparada.

Downloads

Publicado

25/09/2021
Métricas
  • Visualizações do Artigo 146
  • PDF downloads: 181