O Canto do Lavrador e a conquista da terra na Amazônia Tocantina (1970-1980)

Autores

Palavras-chave:

Amazônia, Governos Militares, Cultura Militante

Resumo

 Os planos que os governos militares traçaram para a Amazônia, não incluíam as populações tradicionais, os povos originários e muito menos a floresta em pé. Os conflitos agrários foram intensificados no período em que as forças armadas estiveram no poder (1964-1985). No vale do Tocantins, denominação usada pelos governos militares para designar o Médio e o Baixo Tocantins, as disputas foram intensas. Os trabalhadores rurais do baixo Tocantins (mulheres, homens e crianças), se opuseram ao governo e aos latifundiários que queriam expulsa-los das terras, e por isso lutaram por seu lar, matas, rios, igarapés e enfim por seu sagrado. Construíram as suas leis, para demonstrar que a lei do Estado não os representava. No entanto, dentro desse cenário de enfrentamento produziram, suas poesias, cânticos e encenações vivenciaram sua cultura de homens e mulheres das matas, cantaram suas dores e forjaram-se enquanto classe.

Biografia do Autor

Adriane dos Prazeres Silva, UEPA

Professora vinculada ao Departamento de Filosofia Ciências Sociais e Educação (DFCS), Universidade do Estado do Pará. Graduada pela Universidade do Estado do Pará (UEPA) Mestra em História Social pela Universidade Federal do Pará (UFPA) Doutoranda em História Social da Amazônia na UFPA;. Pesquisadora de Conflitos Sociais na Amazônia Contemporânea com enfoque na questão Agrária do Estado do Pará. Capítulos de livros Publicados A Igreja Católica Progressista da Prelazia de Cametá. In: Francivaldo Alves Nunes. (Org.). Nas margens do Tocantins: história, memória e ambiente amazônico. 241ed. Rio De Janeiro: Multi Foco, 2018, v. 1, p. 249-277.

E-mail: adrianedosprazeres@gmail.com

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Publicado

02/03/2021
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