NÃO INSISTA. A DESPEDIDA É LOGO MAIS, É HOJE, É AGORA: LINDANOR CELINA PRANTEIA DALCÍDIO JURANDIR

Autores

  • Júlia Maués mroselisousa@gmail.com
    UEPA / UFPA

Palavras-chave:

Lindanor Celina

Resumo

Há um novo território sendo percorrido pela literatura em que se desfazem todos os rígidos limites das amarras dos gêneros literários territorializados como "memorialismo", "ficção", "autobiografia", "diário", "poesia", porque a escritura se apropria do tempo como um continuum, uma nova littera: em que se tenta recuperar, sem êxito completo, pelo movimento da escrita, a forma total de um acontecimento vivido. Na verdade, é uma desmemoria feminina (que não necessariamente será feita pela mulher, segundo os ensinamentos de Freud), para registrar, em forma de narrativa ficcional, a descontinuidade do tempo da memória agora estreitamente ligado ao plano da imaginação.

Biografia do Autor

Júlia Maués, UEPA / UFPA

Júlia Maués. Doutora em Linguística Aplicada - Língua Materna (IEL- UNICAMP), Mestrado em Letras - Teoria Literária (UFPA/1997) Professora do Curso de Letras do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará. Participou de Estágio de doutorado PDE - CAPES na École Normale Supérieure Lettres et Sciences Humaines-Lyon II (2008-2009) sob a orientação de Bernard Lahire e Anne-Marie Chartier. Pós-Doutora em Educação pela FE/UNICAMP

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Publicado

22/11/2017
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