DIÁLOGOS AQUILOMBADOS: “encruzilhadas” epistêmicas entre o Projeto Jambuaçu na UFPA e o IQ-conhecimento resistência
Resumo
Este artigo propõe uma escrita compartilhada entre mulheres de diferentes lugares de fala e escrevivências, ecoadas pelo Projeto Jambuaçu e pelo Projeto IQ. Articulamos a escrevivência para uma escrita coletiva, cujas memórias quilombolas, a colaboração de mulheres de terreiro e o diálogo antropológico se interseccionam na escrita polifônica de experiências. Situamos em uma abordagem contra-colonial de (Bispo, 2007/2023), com vista aos caminhos para uma educação emancipatória, antirracista como basilar processo de transformação social, tal como Lélia Gonzaléz (2020), Bell Hooks (2013) coadunam em seus caminhos de reflexões. Neste rio e em seus afluentes de discussão, os Projetos se afirmam como espaços de possibilidades para aqueles que agenciam transformação social e política, em contexto amazônico desafiam as desigualdades e as estruturas de poder estabelecidas. Evidenciam, ainda, educação antirracista e o corpo-território como empoderamento que resgata o legado histórico e abre caminho para desobedecer, discrepar, insurgir.