ROGER CASEMENT, WALTER HARDENBURG E SEUS INTERLOCUTORES EM O PARAÍSO DO DIABO

Autores

  • Hélio Rocha mroselisousa@gmail.com
    UEPA

Palavras-chave:

O paraíso do diabo. Representações. Pós-Colonialismo. Crítica.

Resumo

Neste texto, faço uma ligeira reflexão sobre os discursos de Roger Casement, Walter Hardenburg e seus interlocutores em O paraíso do diabo (2016). A meu ver, tais discursos, observados sob a perspectiva dos estudos pós-coloniais, refletem uma política de cunho colonialista na América do Sul, uma vez que representam os vários povos nativos como incapazes de autogoverno, pois "vivem sem autoridade civil ou religiosa" (ENOCK, 2016, p. 16) e possuem caráter duvidoso. Reginald Enock, prefaciador de O paraíso do diabo, afirma que "Negar é o primeiro recurso do latino-americano e de sua política". Para a escrita deste texto, autores como Frantz Fanon, Arthur Netrovski, Márcio Seligman-Silva e Michael Taussig foram utilizados como norteadores para a discussão ora travada a partir de alguns recortes do relato de Hardenburg, que foram submetidos a algumas concepções teórico-críticas.

Biografia do Autor

Hélio Rocha, UEPA

Mestre em Letras- Linguagem e Identidade (UFAC, 2008) e doutor em Teoria e História Literária (UNICAMP, 2011). Estágio Pós-doutoral em História Social (UFRJ, 2016). Docente da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Departamento de Línguas Estrangeiras, coordenador do Programa de Pós-Graduação Mestrado Acadêmico em Estudos Literários.

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Publicado

15/05/2017
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