Evangélicos na amazônia paraense: Identidade entre as representações da palavra escrita e imaginada

Autores

  • Gustavo Soldati Reis gsoldatir@gmail.com
    UEPA

Palavras-chave:

1. Evangélicos, 2. Representação, 3. Amazônia

Resumo

A categoria evangélico apresenta um paradoxo: ao mesmo tempo em que procura fazer um recorte no segmento religioso cristão brasileiro, amplia-se na qualificação de muitas tendências dentro desse mesmo segmento. Pentecostais, neopentecostais e até mesmo protestantes podem autointitular-se como "evangélicos". A categoria acompanha a pluralidade de representações e práticas discursivas em um contexto culturalmente plural como o da Amazônia paraense, foco desse texto. O desafio é analisar as ambigüidades da constituição da face "evangélica" paraense, na fronteira entre as discursividades da "Palavra escrita e pregada" em um contexto sobejamente marcado por um rico imaginário religioso de devoções, encantarias e pajelanças caboclas. Para tanto, o texto ampara-se na concepção de economia escriturística de Michel de Certeau para interpretar a construção da alteridade no embate entre as representações de poder da palavra escrita e imaginada.

Biografia do Autor

Gustavo Soldati Reis, UEPA

Doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo - UMESP. Professor Adjunto I da Universidade do Estado do Pará - UEPA, em Belém. Atua no Departamento de Filosofia e Ciências Sociais (DFCS) e no Programa de Pós-Graduação - Mestrado em Ciências da Religião (PPGCR). Esse texto foi apresentado, originalmente, na mesa-redonda intitulada Diversidade religiosa na Amazônia: abordagens e desafios atuais, no II Simpósio Internacional e XV Simpósio Nacional da ABHR - Associação Brasileira de História das Religiões, na Universidade Federal de Santa Catarina\UFSC, em julho de 2016. O texto será publicado no livro do evento, em preparação. Reproduzimos aqui o texto revisado e ampliado em suas argumentações.

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