A CONCORDÂNCIA NOMINAL DE NÊMERO EM GRAMÁTICAS ESCOLARES: um olhar a partir da Sociolinguística Educacional

Autores

  • Bruno Sousa dos Santos brunueducador@gmail.com
    Universidade do Estado do Pará - UEPA
  • Ednalvo Apóstolo Campos ednalvoc@yahoo.com
    Universidade do Estado do Pará - UEPA

Palavras-chave:

Sociolinguística Educacional. Gramática Escolar. Concordância nominal de número.

Resumo

Um livro didático de Língua Portuguesa acabou gerando grande polêmica quando propôs uma reflexão sobre a variação na concordância nominal de número em 2011. A grande mídia e a sociedade de um modo geral não viram a proposta com bons olhos, pois entenderam que o livro autorizava os estudantes a "falar errado". Mas o livro se baseou em teorias sólidas para as reflexões propostas. Considerando que as gramáticas escolares são, ao mesmo tempo, referências para os livros didáticos e eles mesmo material didático, buscamos saber como três gramáticas escolares que se dizem "reflexivas", que objetivam o domínio das variações linguísticas adequadas aos seus contextos de uso e que estão adequadas às exigências de cultura dos tempos atuais tratam sobre o tema hoje. Baseados na Sociolinguística (WEINREICH, LABOV, HERZOG, 2006) e na Sociolinguística Educacional (BORTONI-RICARDO, 2004), (BAGNO, 2007) (FARACO, 2008), concluímos que as três gramáticas escolares apenas seguem os preceitos de uma tradição gramatical prescritivista, o que, apesar de evitar qualquer polêmica social como o livro didático gerou em 2011, podem ser nocivas a aprendizagem, haja vista que refletir sobre a língua a partir de uma base científica é fundamental para uma educação linguística de qualidade, voltada para formação de leitores e escreventes críticos e competentes.

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Publicado

18/08/2017
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