Revista Sentidos da Cultura
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<p>A revista Sentidos da Cultura é um periódico de circulação semestral, organizada pelo Núcleo de Pesquisa Cultura e Memória Amazônicas do Centro de Ciências Sociais e Educação da Universidade do Estado do Pará que tem por escopo a discussão de temas voltados ao universo da cultura e da educação, nas áreas de arte, literatura, linguística, ciências sociais e humanidades, em especial, à Amazônia.</p> <p>issn: 2359-3105</p>EDUEPApt-BRRevista Sentidos da Cultura2359-3105O envio de qualquer colaboração implica automaticamente a cessão integral dos direitos autorais à Revista Sentidos da Cultura. A Revista não se obriga a devolver os originais das colaborações enviadas. A cada autor principal do artigo, relatos de pesquisa/experiência educativa e resenha serão oferecidos 3 exemplares.Antonio Juraci Siqueira e Literatura de Cordel na Amazônia
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<p>Este número da revista Sentidos da Cultura faz uma justa homenagem a Antônio Juraci Siqueira, o filho do boto. Grande escritor paraense, Juraci tem uma carreira bem consolidada, ele transita por vários gêneros, entre eles a Literatura de Cordel, que é o outro tema deste número. Além de conhecer o que tem sido feito a partir das obras de Juraci Siqueira, conheceremos um pouco da história do cordel no Pará, sim, aqui tem cordelistas e estudos sobre a temática…</p>Ana Maria de CarvalhoIvone Caldas CarvalhoJanete da Silva Borges
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2024-08-162024-08-16112045O Cordel Paraense no contexto do século XXI
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<p>O artigo aborda a temática da Literatura de Cordel diante da era da informatização, mostrando o Estado do Pará nesse contexto. O Pará, há muito tempo atrás, foi conhecido como um estado onde o cordel circulava, era produzido, inclusive com a existência de Editora, porém como a produção litera´ria desse gênero se encontra na atualidade? A matéria traz essa resposta mostrando que, de poetas renomados como Juraci Siqueira e novos poetas, o Cordel vive um momento de explendor com grandes produções, econtros de cordelistas, eventos literários e fundação de Academias de poetas do cordel. O cordel que já foi instrumento de comunição não perdeu espaço para as mídoas sociais, muito pelo contrário ele se remodelou a se utiliza das redes sociais como forma de se manter vivo no Brasil.</p> <p> </p>Arodinei Gaia de Sousa
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2024-08-162024-08-161120614Das bordas para o centro: as contribuições de Cláudio Cardoso (1962-2020) para a literatura de cordel no Pará nas duas primeiras décadas do século XXI
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<p>Nas primeiras décadas do século XXI, a produção da literatura de cordel no Pará ganha um novo impulso com uma nova geração de poetas. Quem assume importante papel nesse contexto é Cláudio Cardoso Costa (1962-2020). Cardoso teve uma atuação importante em prol do cordel no Pará, sendo um dos criadores do “Encontro dos Cordelistas da Amazônia”, realizado anualmente na Feira Pan-Amazônica do Livro em Belém e um dos fundadores e presidente da Academia Paraense de Literatura de Cordel. Além disso publicou folhetos de crítica social, se apresentando como um porta-voz de denúncia contra as mazelas da cidade, seguindo uma tradição de poetas que se viam como representantes do povo e tinham a função de expor as angústias da sociedade. Desse modo, o artigo analisa a trajetória e produção de Cláudio Cardoso no cordel paraense.</p>Geraldo Menezes Neto
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2024-08-162024-08-1611201532A mitopoética da Cobra Grande no cordel de Antonio Juraci Siqueira
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<p>O artigo se alinha ao projeto de pesquisa que tem o título de “Mito e oralidade no contexto marajoara: por uma cartografia das poéticas orais de Breves”, vinculado à Faculdade de Letras da Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus Universitário do Marajó-Breves, projeto este coordenado pela professora Dra. Danieli dos Santos Pimentel, que tem como colaborador o prof. Dr. Luiz Guilherme dos Santos Junior (UFPA). Assim sendo, será apresentado os resultados parciais obtidos a partir da pesquisa que, em um primeiro momento, desdobrou-se em realizar um levantamento de fontes bibliográficas e literárias sobre o imaginário <em>mitopoético</em> do Arquipélago do Marajó. Nesse contexto, o referido projeto investiga o imaginário mítico do contexto marajoara, em especial, a sobrevivência de práticas da tradição oral no município de Breves. Um dos objetivos da pesquisa é fazer um levantamento e recolha de narrativas do imaginário local no sentido de cartografar os mais variados textos da cultura oral e escrita.</p>Danieli PimentelLuiz Guilherme dos Santos Junior
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2024-08-162024-08-1611203342Antonio Juraci Siqueira, um escritor plural juramentado
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<p>Este breve texto corresponde a minhas anotações a respeito de Antonio Juraci Siqueira, consagrado escritor paraense, autor de livros recentemente compilados nos cinco volumes das suas <em>Obras Reunidas</em>, publicados em 2023, pela Editora Pública Dalcídio Jurandir. Escrevendo poesia e narrativas, com perfil lírico e satírico também, Antonio Juraci Siqueira, em 2024, recebe o grande reconhecimento de sua obra, pois ele é um dos homenageados da Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, promovida pela Secretaria de Estado de Cultura – SECULT.</p>Paulo Maués Corrêa
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2024-08-162024-08-1611204355Antonio Juraci Siqueira, o poeta canoeiro
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<p>Este estudo, com poucas modificações, faz parte do prefácio do volume II da <em>Obra Completa</em> <em>de Antonio Juraci Siqueira</em>, sobre a Poesia Popular, que reúne a produção da literatura ou folhetos de cordel e as trovas, publicados em livretos, alguns depois reunidas em livros. Na primeira parte do volume, o poeta introduz um estudo sobre a literatura de cordel na Amazônia e, na segunda, um breve estudo sobre a trova. Além dos estudos, Juraci conta um pouco da sua história de vida, que se encontra com a história do seu fazer poético. Este texto, agora transformado em artigo, conversa com o leitor sobre algumas questões relativas às poéticas orais, contextualiza o autor nas literaturas de expressão amazônica e faz um voo de apresentação de alguns folhetos de cordel do poeta.</p>Josebel Akel Fares
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2024-08-162024-08-1611205667Entre versos e rimas de Juraci Siqueira: a formação de leitores
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<p>Neste trabalho serão abordados os cordéis: O chapéu do boto e O Bicho Folharal, de Antonio Juraci Siqueira. Estas obras foram usadas no projeto de leitura com o objetivo de desenvolver a formação de leitores nas turmas do sétimo ano, da Escola Municipal João Paulo II, localizada em Ananindeua – PA. Os dois títulos foram escritos para o público infantil-juvenil. A escolha justifica-se pela discussão sobre temas considerados transversais como: meio ambiente e mitos amazônicos. Ao trabalhar com essas obras buscou-se responder como a literatura de cordel pode contribuir para o processo de formação de leitores. No intuito de responder a tal questionamento o projeto seguiu uma sequência didática, na qual os alunos foram apresentados às obras, pesquisaram informações sobre o autor e a seguir foi iniciado o processo de leitura.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Leitor; leitura; ensino.</p>Ana Maria de Carvalho
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2024-08-162024-08-1611206878Antonio Juraci Siqueira: um canoeiro militante da educação sensível
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<p>Este artigo constitui-se a partir da dissertação chamada “Literatura e Educação na Amazônia: Imaginário Poético em Antonio Juraci Siqueira”, vinculada à Universidade do Estado do Pará – UEPA. Para tanto, utilizou-se a pesquisa (Auto)biográfica por meio de Histórias de vida, obras do autor, aliado a estas fontes, foram feitas observações <em>in loco</em> da performance do poeta e da recepção nos ambientes públicos e escolares. Faz-se um recorte para apresentar Antonio Juraci Siqueira e seu percurso de formação como poeta, performer e educador a socializar saberes do imaginário amazônico por meio da valorização da literatura e da oralidade.</p>Ivone Caldas Carvalho
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2024-08-162024-08-1611207996Antonio Juraci Siqueira: guardião da expressividade amazônica
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<p><strong>Resumo</strong></p> <p>A Literatura de Cordel é uma forma tradicional de poesia narrativa popular, cuja trajetória remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais em folhetos. Expandiu-se em países europeus, daquilo que se chamou, na França, literatura de <em>colportage</em> (mascate); na Inglaterra, <em>chap-book </em>ou balada; na Espanha <em>pliego suelto</em>; em Portugal, literatura de cordel ou folhas volantes. No Brasil, foram os portugueses que a introduziram no início da colonização. Esta atividade literária adquiriu características próprias no Nordeste brasileiro, espalhando-se por outras regiões do país, incluindo a região Amazônica. Antonio Juraci Siqueira, poeta e escritor, destaca-se como uma das principais figuras desse gênero literário na região Norte brasileira. Sua obra é marcada por uma profunda conexão com as tradições culturais e sociais da Amazônia, utilizando o cordel como uma ferramenta poderosa para narrar histórias e preservar a memória coletiva. Este artigo tem como objetivo propagara contribuição de Antonio Juraci Siqueira para a Literatura de Cordel na Amazônia, analisando o impacto de sua produção literária na valorização e preservação da cultura amazônica. Através de uma análise detalhada de sua trajetória e de sua obra, busca-se compreender a relevância de sua produção literária como o Mestre das Encantarias e, suas contribuições para a literatura brasileira contemporânea. Além disso, pretende-se contextualizar a Literatura de cordel dentro da tradição oral brasileira e, como Juraci recruta a corporeidade do imaginário amazônico em suas obras, refletindo a cultura e a oralidade da região; bem como, a relevância das suas obras na preservação e promoção da cultura amazônica através da tradição oral.</p>Ana Paula FreitasLane Maria Marques de BastosBárbara Márcia da Piedade da Silva
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2024-08-162024-08-16112097105Dona Domingas, a cordelista de Colares
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<p>Este trabalho é fruto do resultado da pesquisa feita para a minha Dissertação de Mestrado, concluída em novembro de 2005 pela Universidade Federal do Pará. A pesquisa surgiu da inquietação e da curiosidade de um estudo sobre o tema no nosso estado, o professor Vicente Salles fez uma coleta de vários livretos estado afora e algumas análises, mas ficou por aí, ninguém mais continuou o trabalho iniciado por ele, ou mesmo deu início a outro tipo de pesquisa. Por isso, também o meu interesse, na época da pesquisa havia uma necessidade de um estudo mais profundo sobre o cordel aqui no Pará, e uma dívida com seus cordelistas, atualmente existem mais trabalhos acadêmicos com esta temática, é bom saber que a academia tem despertando um interesse maior pela cultura popular. No Pará, segundo Márcia Abreu (1999), chegou através dos imigrantes portugueses, quando os navios aportavam por aqui antes mesmo de chegarem à capital do país - Rio de Janeiro - ainda no século XIX, dos nordestinos, principalmente no período do Ciclo da Borracha, da construção da Transamazônica, e na exploração do ouro em Serra Pelada. Neste artigo, apresento Dona Domingas, a única mulher que produzia cordel em Colares na época da pesquisa e uma das raras mulheres neste espaço, ainda, tão machista que é a produção de Cordel no Pará. A principal proposta do trabalho foi mostrar que a Literatura de Cordel faz parte da cultura paraense tanto quanto os outros gêneros literários e sua produção é intensa.</p>Janete da Silva Borges
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2024-08-162024-08-161120106115