Revista Sentidos da Cultura
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<p>A revista Sentidos da Cultura é um periódico de circulação semestral, organizada pelo Núcleo de Pesquisa Cultura e Memória Amazônicas do Centro de Ciências Sociais e Educação da Universidade do Estado do Pará que tem por escopo a discussão de temas voltados ao universo da cultura e da educação, nas áreas de arte, literatura, linguística, ciências sociais e humanidades, em especial, à Amazônia.</p> <p>issn: 2359-3105</p>EDUEPApt-BRRevista Sentidos da Cultura2359-3105O envio de qualquer colaboração implica automaticamente a cessão integral dos direitos autorais à Revista Sentidos da Cultura. A Revista não se obriga a devolver os originais das colaborações enviadas. A cada autor principal do artigo, relatos de pesquisa/experiência educativa e resenha serão oferecidos 3 exemplares.Benedicto Monteiro: romance.poesia, resistência e identidades Amazônicas
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<p>Benedicto Wilfredo Monteiro (1924/2008), nascido em Alenquer, Pará, Amazônia, foi homem de variados ofícios, bacharel em Ciências Jurídicas pela antiga Universidade do Brasil, atual UFRJ, promotor de justiça, secretário de Estado, político, militante pela reforma agrária, Benedicto se destacou como escritor de poemas, contos e romances, entre outros gêneros textuais, pertenceu a várias entidades literárias, como a Academia Paraense de Letras e Instituto Histórico e Geográfico do Pará. Entre suas escrituras, salienta-se a tetralogia do romance amazônico, composta por <em>VerdeVagomundo</em> (1972), <em>O Minossauro</em> (1975), <em>A Terceira Margem</em> (1983) e <em>Aquele Um</em> (1985). Estudado no Brasil e no exterior, sua obra literária é reconhecida como um exemplar da ficção contextual amazônica e que faz jus a um exímio artista da palavra.</p>Josebel Akel FaresPaulo Jorge Martins NunesMarcia Daniele dos Santos Lobato
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2025-01-282025-01-28112157O Verde Mundo de Benedicto Monteiro
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<p>Entrevista realizada como trabalho de conclusão da disciplina A construção da personagem do texto de perfil jornalístico, ministrada pelo Prof. Dr. Oswaldo Coimbra, no Curso de Mestrado em Letras/ Teoria Literária, da Universidade Federal do Pará, em 1999.</p>Aristoteles Guilliod de Miranda
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2025-01-282025-01-2811218694Memórias de Belém em testemunho do escritor Benedicto Monteiro
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<p>Esta entrevista é resultado de parte da pesquisa <em>Memórias de Belém em Testemunho de Artistas</em> (2005-2006), coordenada e executada por professores e discentes do Grupo de Pesquisa Culturas e Memórias Amazônicas (CUMA), registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil 5/CNPq, ligado ao Centro de Ciências Sociais e Educação, da Universidade do Estado do Pará. O projeto teve como proposta contribuir para a recuperação da memória sociocultural de Belém/PA e processou a urdidura de uma cartografia de Belém, de meados do século XX (1940-1960), por meio da voz das lembranças de idosos com mais de 65 anos. Como pesquisa qualitativa, utilizou-se da metodologia da História Oral. O trabalho desenvolveu-se em três partes. A primeira etapa constituiu-se do projeto <em>Memória</em><em> de Belém em histórias de velhos</em> (2004), os intérpretes foram moradores do Asilo Pão de Santo Antônio<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a> e se registrou a cidade no aspecto sociocultural, de forma geral, como bairro, moradia, equipamentos urbanos, transporte, saúde, escolaridade, divertimento, moda, política. A segunda etapa, <em>Memória</em><em> de Belém em Testemunho de Artistas</em> (2005-2006), por meio de vozes de artistas das diferentes expressões estéticas, a Belém desenhou-se, especialmente, pelas narrativas vindas do mundo das artes, os aspectos artísticos da cidade: espaço, formação e circulação. Na terceira parte, <em>Memória</em><em> de Mestre: Belém Antiga em Narrativas de Professores da Educação Básica</em> (2007-2009), prosseguiu-se a urdidura do município por meio da voz de educadores de diferentes graus de ensino, e assim reconstruir as dimensões da educação e da história social, com traços expressos nos relatos sobre escolas, professores, métodos de ensino, bem como movimentos educacionais para além do instituído.</p>José Denis de Oliveira BezerraJosebel Akel FaresVenize Nazaré Ramos RodriguesWellingson Valente dos Reis
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2025-01-282025-01-28112195122A voz indomável
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<p>"É inverno nesse meridiano. Estou ao pé da serra, à minha frente tenho o mar aberto, ao meu lado uma laguna. Estou bem longe de meu rio Amazonas. Estou em um outro rio que não é rio, mas guarda um nome de santo e chamam de São Sebastião do Rio de Janeiro. É uma madrugada fria e molhada. Vou dormir com a música da chuva. Eu adoro essa cantilena da chuva. Ela caindo no barro da telha, caindo sinuosa, batendo na minha janela.</p> <p>Não consigo dormir, escuto a voz de Miguel dos Santos Prazeres falando de seu pai:"</p> <p>(continue a leitura acessando o texto completo na Revista Sentidos da Cultura)</p>Wanda Monteiro
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2025-01-282025-01-281121816As Amazônias como territorialidades de enunciações na tetralogia amazônica
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<p>"É sobre esta visão totalmente distorcida e determinista de Amazônia que este texto intitulado “Territorialidades de Enunciações: as Amazônias na <em>Tetralogia Amazônica</em>, de Benedicto Monteiro” tenta, antes de qualquer coisa, problematizar [...] pensar a partir das territorialidades de enunciações não é elaborar reflexões que negam o que acontece, transversalmente, na noção de territorialidade enunciada, mas, antes de qualquer coisa, seja capaz de interrogar os diversos elementos que tentam esboçar uma única visão de Amazônia. Entre os quais as ações centradas na formação discursiva e textual de territorialidade enunciada e que conformam as relações de poder que no fim das contas resultaram em processos de espoliações no mundo amazônico".</p> <p>(Continue a leitura acessando o texto completo na Revista Sentidos da Cultura)</p>Airton Souza de OliveiraFábio Fonseca de Castro
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2025-01-282025-01-2811211730A magia dos objetos na narrativa de Benedicto Monteiro
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<p>Este artigo analisa a importância do maravilhoso épico, desde as epopeias mais antigas, como a <em>Ilíada</em> e a <em>Odisseia</em>, e as suas manifestações nas narrativas modernas. Neste texto, salienta-se a relevância de três elementos considerados mágicos pela personagem Miguel dos Santos Prazeres: o terçado 128, a canoa e a cachaça. No decorrer das histórias criadas pelo romancista Benedicto Monteiro, esses objetos são mostrados como possuidores de forças mágicas que ajudam o herói a vencer obstáculos, durante a sua viagem mítica. Ao final da pesquisa, se conclui que os três objetos mágicos se completam. O suporte teórico para a análise do tema está baseado nas ideias de Joseph Campbell (1994), de Gilbert Durand (1992), de Gaston Bachelard (1989), de Mircea Eliade (1992) e de outros escritores, no que se refere ao mito; de Chevalier & Gheerbrant (1994) e de Jean Suberville (1948), para o estudo da simbologia.</p>José Guilherme de Oliveira José Guilherme de Oliveira Castro Luis Fernando Ribeiro AlmeidaMilena Silva Castro
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2025-01-282025-01-2811213145Cartas de Zuleika no Minossauro de Benedicto Monteiro - violação dos Direitos Humanos na ditatura militar pós-1964 na Amazônia brasileira
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<p><strong>Este artigo discute quatro cartas, da personagem Zuleika, do romance O Minossauro de Benedicto Monteiro, de dez cartas dela que estão publicadas na referida obra, refletindo a respeito da violação dos Direitos Humanos no período da ditadura militar pós-1964 na Amazônia brasileira, considerando o título II, Dos Direitos e Garantias Fundamentais e alguns incisos do Capítulo 1 Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos da “Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, até a emenda 99/2017”, haja vista que o romancista Benedito Monteiro sofreu perseguição política, foi preso e torturado em Belém do Pará, logo após o golpe militar no Brasil.</strong></p>Maria de Fatima do Nascimento
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2025-01-282025-01-2811214661A simbologia da fé amazônica em “O peixe” de Benedicto Monteiro
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<p>Em busca de compreender as representações simbólicas no imaginário amazônico e na literatura, o presente trabalho objetiva discutir a simbologia da fé no conto “O peixe”, presente no livro <em>Carro dos milagres (</em>1975), do paraense Benedicto Wilfred Monteiro (1924-2008). Para tanto, o estudo de caráter bibliográfico, possui um <em>corpus analítico </em>constituído pelo conto, observando como o autor traduz as contradições, as mazelas sociais e a religiosidade na narrativa literária, que revela identidades, conflitos e lutas da vida amazônica, nos modos de ver e (re)criar o mundo. Assim, sob um viés mais pragmático, o trabalho segue o itinerário de análises buscando entender os discursos e os modos de narrar de Benedicto Monteiro e como traduzem, simbolicamente, uma Amazônia marcada, não apenas por suas riquezas naturais, mas também por pobreza, abandono e, além disso, pela fé como força representativa da cultura local.</p>Geovane Silva BeloDimerson Ribeiro
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2025-01-282025-01-2811216275A memória na Amazônia sob o olhar de Miguel dos Santos Prazeres, de Benedicto Monteiro
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<p>Esta pesquisa foi desenvolvida ao longo do Programa de Mestrado em educação da Universidade do Estado do Pará e comunga a junção entre saberes científicos sobre a educação amazônica e o encantamento pela literatura brasileira de expressão regional, mais especificamente da obra de Benedicto Monteiro. Tomando como principais fontes a chamada tetralogia monteriana, composta pelos romances que têm como elo o personagem Miguel dos Santos Prazeres, que é a caracterização literária do caboco amazônida. O que permitiu analisar, os processos educativos não formais, silenciados e postos à margem das discussões sobre educação, apesar da sua relevância histórica. O que é inovador para a academia, que tradicionalmente se propõe a produzir estudos e análises sobre e para o campo da educação formal.</p>Denise de Souza Simões RodriguesCristina Dias Nogueira
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2025-01-282025-01-2811217685Algumas produções jornalísticas
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2025-01-282025-01-281121171191Metáfora e ousadia: com apresentações de poemas de Benedicto Monteiro
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<p>Ao ler este ato de ousadia vérbico-estético de Monteiro, vêm à tona os ensinamentos de Roland Barthes em Aula (2007) na qual o intelectual francês, da cadeira de Semiologia Literária do Colégio de França, caracteriza a literatura como “revolução permanente da linguagem”. No mesmo livro Barthes identifica três potenciais conceitos herdados dos gregos antigos: mathesis (todos os saberes se concentrariam na literatura, uma linguagem enciclopédica de conhecimento), mimesis (representação demonstrável ou impossível de ser demonstrada) e semiosis (a literatura relaciona as palavras e as coisas, pois tem a realidade como expressão do desejo de se ‘fazer ser’ na sociedade).</p>Paulo Nunes
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2025-01-282025-01-281121123127Outras publicações literárias
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