Homofobia e educação: por uma política de diferença no currículo

Autores

  • JOSE RAFAEL BARBOSA RODRIGUES rafaelrodrigues92@outlook.com
    UFPA
  • ROSIENE Silva corpes rosieneufpa20@gmail.com
    UFPA
  • GENYLTON ODILON RÊGO ROCHA genylton@gmail.com
    UFPA

Palavras-chave:

Homofobia, Educação, Diferença.

Resumo

O presente texto se insere na temática sobre currículo e sexualidade, tendo como objeto de estudo, o controle normativo do gênero e da sexualidade, frente às chamadas políticas de identidade. Desta forma, objetivamos fazer alguns apontamentos sobre o fenômeno da homofobia e sua relação com os processos identitários, provenientes de um discurso de diversidade em políticas públicas curriculares. Ao entendermos que a sexualidade é um artefato culturalmente produzido, podemos perceber que a homofobia serve como um instrumento de controle e vigilância de uma suposta "normalidade" da sexualidade. Na escola, através de um currículo escolar heteronormativo, as assimetrias de gênero e sexualidade são produzidas e reforçadas nas práticas cotidianas. Do ponto de vista teórico-metodológico, o arcabouço utilizado foi o Pósestruturalismo e os Estudos Culturais pós-críticos. Consideramos que o currículo deve ir além da identidade e de um discurso de diversidade multicultural, apostamos em uma política de diferença para a educação. Desta forma, tanto as políticas públicas, quanto o currículo devem ir além de políticas de identidade, além do discurso de multiculturalismo liberal

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Publicado

15/05/2017
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