ETERNAMENTE PERDIDO EM SI MESMO

Autores

  • Marcos Vinícius de Oliveira Monteiro ryuzaki_mddm@outlook.com
    UEPA
  • José Lourenço Macedo Rodrigues ryuzaki_mddm@outlook.com

Resumo

A violência cresce gradativamente na contemporaneidade, mais especificamente em países emergentes como o
Brasil. Tal fato, faz com que, se busque modos de explicar, e de certa forma, compreender a situação. É inegável que
houve muitos avanços, sejam eles teóricos, ou técnicos, onde o homem consegue cada vez mais chegar a horizontes,
antes, nunca atingidos. É nesse preludio que o que se chama comumente de "futuro" vem sendo moldado. Contudo,
a disparidade entre os avanços, e os retrocessos ficam eloquentes. Será que tal disparidade só começou a ocorrer nos
tempos atuais, ou ela já fazia refém os homens em outras épocas? A resposta é simples: a disparidade sempre
existiu, e talvez nunca deixe de existir. Para exemplificar isso, é possível estabelecer uma linha tênue histórica, onde
a Grécia Antiga será analisada adjunto da situação vivida hoje. Ambos os períodos possuem problemas, e
circunstâncias históricas bem diferentes, porém, não é por tais circunstâncias que a resposta irá derivar, e sim, de
algo em comum entre ambos, o ser. Usando os argumentos de Martin Heidegger, é possível quebrar toda a
"burocracia historicista" e definir o ser como centro de discussão, entrelaçando períodos tão longínquos, um deles
promulgava a escravidão, e no outro se vê uma violência banal cada vez mais constante. E em que sentido o ser é a
chave para tudo isso? Simples: É nele que se encontra o conhecimento de si mesmo, sendo este, o cerne tanto da
solução, quanto da promulgação do problema.